CAP - Maringá "Uma realidade desde 2001"

"Sonho que se sonha sozinho é só um sonho, sonho que se sonha junto é realidade".

Principal
Atividades  
Proj. Assinatura
Proj. Informatica
Proj. Especificidades
Proj. Sorobã
Proj. Braille

CURSO


ESPECIFICIDADE  DO ATENDIMENTO AO DEFICIENTE VISUAL
2004


Público Alvo:


Profissionais que atuam na área da Deficiência Visual dos NREs atendidos pelo CAP - Maringá (Maringá, Umuarama, Cianorte, Loanda, Campo Mourão, Goioerê, Ivaiporã e Paranavaí).

Carga horária:

80 horas

Organização:

Equipe do CAP-Maringá: Maria Angela Bassan Sierra, Angela Mari Labatut e Rita de Fatima Carvalho Biazetto.

Horário:

Das 8h as 12h - 13h15min as 17h15min

Local:

Usina do Conhecimento - Maringá

Senac - Umuarama

Justificativa:

Partindo do pressuposto que todo o indivíduo tem direito ao acesso e permanência na escola, à apropriação do saber sistematizado e à construção do conhecimento e entendendo a diferença como condição humana só podemos conceber a Educação Especial hoje como um todo, e não como segmentos isolados, categorizados como minorias sociais.
A Educação de pessoas com deficiência visual, devido sua história de anos de práticas sociais segregadoras, inclusive quanto ao acesso ao saber sistematizado tem, na atualidade, se defrontado com novos paradigmas que estão mudando as representações sociais em torno das pessoas com deficiência e evidenciando que elas podem ser participantes e capazes, desde que sejam propiciadas as condições, o respeito e a valorização de suas diferenças e lhes sejam oferecidas oportunidades.
A formação de professores, dentro deste contexto de ensino na diversidade, é essencial para a efetivação da inclusão. É o professor especializado que, através de atendimento nas áreas específicas e também no apoio ao professor da classe comum, irá tornar possível o processo de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos com deficiência visual.
Destacamos aqui alguns aspectos da educação de pessoas com deficiência visual que são essenciais para seu desenvolvimento integral:
• Locomoção e mobilidade independentes;
• Domínio do Código Braille;
• Adaptações para alunos com deficiência visual;
• Uso do Sorobã como instrumento de cálculo.
Buscando capacitar professores que atuam diretamente na educação de pessoas com deficiência visual, em busca de uma ensino de qualidade, é que está sendo proposto o presente projeto.

Objetivos:

  • Estudar o papel do professor como mediador no processo ensino-aprendizagem e sua participação na flexibilização e adaptação curriculares a alunos com deficiência visual;
  • Capacitar professores nos seguintes conteúdos:
    1. Sistema Braille: simbologia, código matemático, química e normas técnicas;
    2. Metodologia do uso do Sorobã nos conteúdos da Educação Básica.
    3. Baixa visão: estudo teórico.

Conteúdos:

Braille

• Grafia Braille para a Língua Portuguesa – Braille Integral
• Normas Técnicas para Produção de Textos em Braille
• Grafia Química Braille para uso no Brasil
• Código Matemático Unificado

Sorobã:

• Operações com decimais
• Números primos
• Decomposição de números em fatores primos
• Máximo divisor comum
• Mínimo múltiplo comum
• Potenciação
• Representação de potências no Sorobã
• Extração de raiz quadrada de números inteiros
• Raiz quadrada com aproximação
• Raiz quadrada de números decimais

Baixa Visão:

• Fundamentação teórica
• Formas de Atendimento
• Sugestões de materiais

 

Metodologia:

  • Aulas teóricas;
  • Aulas práticas;
  • Estudos em grupo.

Cronograma:

Maringá

MÊS
DIA
Março
12
Abril
16
Maio
14
Junho
04
Julho
02
Agosto
13
Setembro
10
Outubro
01 e 22
Novembro
19

 

Umuarama

MÊS
DIA
Março
26
Abril
30
Maio
21
Junho
18
Julho
--
Agosto
20
Setembro
17
Outubro
8
Novembro
12

Avaliação

Serão realizada avaliações práticas e produção de relatórios.

Bibliografia

EDLER CARVALHO, Rosita. A nova LDB e a Educação Especial.
Rio de Janeiro. WVA. 1997.

BRASIL, Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 1994.

BRASIL, Ministério da Educação – Conselho Nacional de educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica . Brasília:,2001.

VYGOTSKY, L. S. – A Formação Social da Mente – O desenvolvimento dos processos mentais superiores, São Paulo, Martins Fontes, 1989,

SASSAKI, Romeu K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro. WVA, 1997.

CÓDIGO MATEMÁTICO UNIFICADO PARA LÍNGUA PORTUGUESA. Apaptado pela Comissão Brasileira do Braille. União Brasileira de Cegos – UBC.


KAWAMURA, Utako. Apostila de Metodologia do Ensino do Sorobã. Curitiba. 1988.

MONTEIRO, Elma Santos Leite. O uso Paralelo da Reglete e
Sorobã na Aprendizagem da Matemática. Salvador.1983.

SAMBATTI, S.M. e PARPINELLI, E. Sorobã – Técnica Operatória. Londrina.

ALMEIDA, Maria da Gloria de Souza, Guia Teórico para Alfabetização em Braille. Instituto Benjamin Constant. Rio de Janeiro. 1995.

LEMOS, Edison Ribeiro, ett alii. Louis Braille sua vida e seu sistema. Fundação Dorina Nowill para cegos.

PARPINELLI, E.P.SAMBATTI, S. M. Sistema Braille – Metodologia de Ensino. Londrina. 1995.

CÓDIGO MATEMÁTICO UNIFICADO PARA LÍNGUA PORTUGUESA. Adaptado Pela Comissão Brasileira do Braille. União Brasileira de Cegos (UBC).

SISTEMA BRAILLE PADRÃO – Guia Prático para Transcrição Braille. MEC – SEESP

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL Programa Nacional de Apoio à Educação de Deficientes Visuais - Formação de Professor – Orientação e Mobilidade – Projeto Ir e Vir. 2002.

MORAES FELIPPE, João Álvaro de. Caminhando Juntos. Manual das Habilidades básicas de Orientação e Mobilidade. São Paulo. Laramara. 2002.

BARRAGA, Natalie C., MORRIS, June E. Programa para Desenvolver a Eficiência Visual – Guia Prático para planejamento das lições. São Paulo