NCE/UFRJ Apostila de Introdução ao Linux para Usuários Cegos


      Nota da versão Braille


    A versão Braille dessa apostila apresenta no início uma listagem de símbolos utilizados em contexto informático, pois foi empressa de acordo com a Grafia Braille para Língua Portuguesa e Grafia Braille para Informática.



      Índice

01. Apresentação 02. A história do Linux 03. Algumas características do Linux 04. O Kernel e as Distribuições 05. Linvox e Ubuntu 06. Conceitos e descrições 07. Leitores de tela, YASR e ORCA 08. Estrutura de diretórios do Linux 09. Comandos básicos 10. Utilizando o GNOME 11. Bibliografia




-- 01. Apresentação --


   Essa apostila, eu utilizo em cursos de Linux que eu ministro para cegos. Montei, a partir de informações sobre Linux provenientes de sites, artigos, livros, textos e lista de discussão Linvox, bem como através de minha experiência vivida diariamente como Cego Usuário do Linux; na área bibliográfica estão os créditos, alguns links que utilizei para realizar essa pesquisa.
   Aqui, encontram-se informações gerais sobre o Linux como: história, estrutura de diretórios, comandos de modo texto, gerenciadores de janelas, etc. Apresenta também, uma panorâmica sobre Dosvox no Linux, leitores de telas de modo texto e modo gráfico, distribuições Linux voltadas para cegos, etc.
   Para quem está lendo esse material, bom proveito. Se desejar fazer alguma sugestão,
envie um e-mail para mim.

Tiago Melo
Linux user #422205
página pessoal http://intervox.nce.ufrj.br/~tcasal

Última atualização em 02/04/2008

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-- 02. A história do Linux --


   O Sistema Operacional, é o software mais importante, responsável pelo controle do hardware e criação do ambiente onde os programas são executados. Existem diversos Sistemas Operacionais: Linux, Unix, Minix, DOS, FreeDOS, MacOS, BSD, FreeBSD, Windows, ReactOS, Tropix, OS/2, Plan 9, SunOS, Open Solaris...
   O Sistema Operacional Unix, foi desenvolvido na Bell Labs em 1969 por Kenneth Thompson e Dennis MacAlistair Ritchie. Evoluiu muito, sendo utilizado em diversos equipamentos e aplicações "sérias", tornando-se um sistema estável. Em universidades, centros de pesquisas, foram desenvolvidos sistemas Unix, de forma colaborativa.
   A partir do Minix, um sistema UNIX desenvolvido por Andrew Stuart "Andy" Tanenbaum, foi que Linus Torvalds do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Helsinki, Finlândia, desenvolveu o Kernel (núcleo) do Linux, sendo anunciada a versão 0.02, a primeira versão oficial do Linux, no dia 5 de outubro de 1991. Desde então muitos programadores têm ajudado a fazer do Linux o grandioso Sistema Operativo que é hoje. O Kernel desenvolvido por Linus, foi chamado por ele de Freax (Freak "anormal" + Unix), porém, Ari Lemmke, um administrador de um site FTP (File Transfer Protocol) onde o Kernel de Linus ficou inicialmente hospedado, deu o nome do diretório reservado para ele de Linux (Linus + Unix), sendo chamado assim até hoje.
   O Linux é chamado também de GNU/Linux, devido ser utilizado e desenvolvido com ferramentas e utilitários GNU (GNU's Not Unix). O Sistema Operacional GNU começou a ser desenvolvido em 1984, por Richard Matthew Stallman, com a pretensão de se tornar um Sistema Operacional completo e livre, compatível com o Unix. Nasceu assim também, a FSF (Free Software Foundation) principal patrocinadora do projeto GNU e que tem por objetivo proteger os desenvolvedores e usuários de Softwares Livre, dando total liberdade para qualquer pessoa utilizar, estudar, modificar e distribuir livremente código fonte, por meio de licenças livres (Copyleft) que garantam esses direitos, sendo a GNU GPL (GNU General Public License) a licença mais utilizada no mundo Open Source (Código Aberto).

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-- 03. Algumas características do Linux --


   As principais características do Linux são: livre (Open Source) desenvolvido voluntariamente por programadores experientes e diversos usuários ao redor do mundo; convive sem nenhum tipo de conflito com outros sistemas operacionais no mesmo computador; multitarefa real e Multiusuário; suporte a nomes extensos de arquivos e diretórios (255 caracteres); conectividade com outros tipos de plataformas como Apple, Sun, Macintosh, Sparc, Alpha, PowerPc, ARM, Unix, Windows, DOS, etc; suporte a mais de 63 terminais virtuais (consoles); não é necessário reiniciar o sistema após modificar a configuração de qualquer periférico ou parâmetros de rede e instalação de aplicativos, a não ser que haja uma falha em algum hardware, ou ao atualizar o Kernel; não precisa de um processador potente para funcionar, o sistema roda até em computadores 386 Sx 25 com 4 MB de memória RAM; é licenciado de acordo com os termos da GPL; acessa corretamente discos formatados por outros sistemas; programas como vírus tornam-se inúteis pois tem sua ação limitada pelas restrições de acesso do sistema de arquivos e execução; roda aplicações DOS, Windows, etc, através de emuladores; tem suporte a dispositivos infravermelho, USB, Wireless, etc; permite a montagem de um servidor Web, E-mail, News, etc, com um baixo custo e alta performance... Entre muitas outras características que você descobrirá durante o uso do Linux.

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-- 04. O Kernel e as Distribuições --


   O kernel é a peça fundamental de um sistema operacional, ele provém a infra-estrutura básica para os programas funcionarem. É o responsável por dar suporte aos mais diferentes periféricos: placas de rede, som, e o que mais você tiver no PC. Porém, você só se dá conta que o Kernel existe quando algo não funciona, pois o trabalho dele é quase imperceptível.
   Uma distribuição Linux, é um grupo de aplicativos juntamente com uma versão do Kernel Linux, desenvolvido por uma equipe para um determinado fim, tipo de usuário, tipo de computador, etc. Alguns exemplos de distribuições são: Debian, Red Hat, Fedora, Slackware, Gentoo, SuSE, Open SuSE, Mandriva, Kurumin, Ubuntu, Oralux, Linvox, Elive, etc. A primeira distribuição Linux foi a MCC (Manchester Computer Centre), feita pela Universidade de Manchester; a primeira distribuição Linux brasileira foi a Conectiva Linux, hoje Mandriva (Conetiva + Mandrake). As distribuições Linux variam de espaço ocupado, dependendo do número de aplicações e sua finalidade, tendo Distribuições que cabem em um Disquete, CD e DVD. Existem distribuições que funcionam diretamente do CD sem a necessidade de instalar, conhecidas como LiveCD.

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-- 05. Linvox e Ubuntu --


   Derivado da distribuição Kurumin, o Linvox é uma adaptação realizada no Linux para que o Dosvox funcione, rodando através do WINE (Wine is not an Emulator). O WINE é uma implementação livre da API (Application Programing Interface) do Windows, permitindo executar programas Windows diretamente, como se fossem aplicativos nativos do Linux. Para iniciar o Linvox é muito fácil, basta colocar o CD e reiniciar o PC, se seu computador estiver configurado para dar boot (inicializar um Sistema Operacional) via CD, o Kurumin será inicializado e o Dosvox será ativado automaticamente.
   O Ubuntu, é um sistema operacional completo, baseado em Linux, distribuído livremente para uso em desktops (computadores de mesa), uso corporativo e servidores. Uma das preocupações dos desenvolvedores, é que o Ubuntu esteja traduzido para o idioma dos utilizadores e preparado para ser acessível para os deficientes. Para iniciar o leitor de tela Orca incluso no LiveCD do Ubuntu, basta ao terminar de carregar o sistema, teclar alt+f2 digitar orca e teclar enter.

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-- 06. Conceitos e descrições --


   O Linux é um sistema multitarefa, ou seja, capaz de executar várias tarefas ao mesmo tempo. É multiusuário, trabalha com Usuários separados em um mesmo computador, cada um com suas configurações e preferências guardadas.
   Possui um sistema de permissões, que determina o que pode ser executado ou acessado pelos usuários, de forma que os usuários não possam realizar operações que comprometam a estabilidade do sistema, nem possam acessar e modificar as informações de outro usuário. Usuários podem ser incluídos em grupos, onde os participantes de um grupo possam acessar e modificar as informações compartilhadas por outro.
   No Linux, existe o Usuário Root (Raiz), também conhecido como Super Usuário. O Root é o administrador do Linux, tem todos os poderes, não sendo recomendável a utilização dele no dia-a-dia, visto ser possível apagar todo o sistema instalado.
   Ao iniciar o Linux, é necessário logar-se para ter acesso ao sistema, então é exibido o Gerenciador de Login, onde é pedido que seja digitado o Login (usuário) e Password (senha). Pode-se configurar o gerenciador de login para logar-se automaticamente com um usuário. Usuários, também são chamados de "contas".
   Existe no Linux, dois modos de utilização do sistema, um é o Modo Texto (Console) e o outro é o Modo Gráfico (X-Window).
   No modo texto, o usuário interage com o sistema através do Shell (interpretador de comandos), onde o usuário deve conhecer os comandos e digitá-los teclando enter logo após. Para indicar que o Shell está pronto para receber comandos, é apresentado um Prompt, uma linha onde se digita os comandos, tendo no início um sinal $ (cifrão) ou # (cardinal). O $ representa um usuário comum e o # representa o usuário Root. Existem diversos interpretadores de comandos, sempre havendo um como padrão. Bash, SH, CSH, KSH, são nomes de Shell, sendo o interpretador Bash o mais usado no Linux.
   No Linux, existe o servidor gráfico X (X.Org / Xfree86) que controla os recursos da placa de vídeo e a geração de imagens. O servidor gráfico, deixa então, a cargo de um gerenciador de janelas, a responsabilidade da decoração, organização das janelas, da Área de Trabalho, Menus, Botões, Área de transferência, etc.
   Para interagir pelo modo gráfico, existem no Linux diversos gerenciadores de janelas, ficando à escolha do usuário qual utilizar. Alguns nomes de gerenciadores de janelas, é o KDE, GNOME, Enlightenment, XFCE, BlackBox, ICEWM, FluxBox... Na maioria das distribuições, vem um gerenciador de janelas configurado como padrão.
   Um grande gerenciador de janelas é o GNOME (GNU Network Object Model Environment), nascido em Agosto de 1997 por Miguel de Icaza com o esforço de criar um ambiente desktop inteiramente livre para sistemas livres. O GNOME conta com uma coleção rica de ferramentas, bibliotecas, e componentes para desenvolver aplicações poderosas em Unix. O projeto GNOME foi o primeiro a oferecer um desktop inteiramente livre para sistemas compatíveis com Unix. No GNOME está incluído uma suite para escritório através da integração de vários projetos independentes: processador de texto (AbiWord), folha de cálculo (Gnumeric), gestão de projetos (Planner), editor de diagramas (Dia), programa para desenhos vetoriais (Inkscape) e de imagem (GIMP). O Gnome utiliza a biblioteca GTK+ que é usada por um número muito grande de programas além dos que são normalmente relacionados com o Gnome, como por exemplo o Mozilla, Gain, Xcdroast, Sylpheed, Nautilus, Endeavour II, Bluefish e Evolution.

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-- 07. Leitores de tela, YASR e ORCA --


   Pensando nos cegos, foram desenvolvidos para o Linux alguns leitores de tela, tanto para modo texto como para modo gráfico. Para o modo texto, existe o YASR e o SCREADER, algumas ferramentas como o BrlTTY, Emacspeak, SpeakUp... Para o modo gráfico, temos os leitores de tela ORCA e GNOPERNICUS para o ambiente gráfico Gnome, e o KTTS para o KDE, além de um conjunto de ferramentas de acessibilidade para o Gnome e para o KDE.
   Os leitores de tela normalmente utilizam um TTS (text-to-speech) como o eSpeak, Festival, IBMTTS, etc. Em suma, o leitor de tela captura o que está escrito na tela, interpreta e envia para o TTS, o TTS por sua vez recebe o texto e se incumbe de transformar o texto para fala, enviando por último o resultado para a placa de som ou um arquivo.


     YASR


   Para iniciar o YASR (Yet Another Screen Reader) num terminal, basta digitar yasr e teclar Enter.
   Atualmente o Yasr possui dois conjuntos de mapas de teclas (keymaps), um para o modo de revisão (teclas alfanuméricas e de navegação tornam-se funções do Yasr) e um para o modo padrão (funções do Yasr são acionadas por combinações de teclas). Quando o Yasr é iniciado, ele estará no modo padrão.
   Para alterar o modo, simplesmente pressione alt+r isso significa pressionar e segurar a tecla alt (da esquerda) e teclar "r". Segue abaixo uma lista de teclas e suas funções definidas por padrão. As teclas do modo padrão funcionam também no modo de revisão.

-- Modo padrão --
alt+e - lê da posição atual do cursor até o final da tela;
alt+i - reinicia o sintetizador;
alt+k - lê linha anterior;
alt+l - lê linha atual;
alt+r - alterna o modo para revisão ou padrão;
alt+t - lê da posição do cursor até o início da tela;
alt+w - lê toda a tela;
alt+x - ativa a opção mudo do sintetizador. Para reativá-lo pressione alt+x novamente;
alt+enter - desativa o Yasr. Sinlencia o sintetizador e desabilita suas combinações de teclas. Pressione novamente para reativá-lo;
ctrl+alt+o - menu opções. Permite que o usuário configure o yasr;
ctrl+alt+s - salva a configuração.

-- Modo de revisão --
Barra de espaço - fala a posição do cursor;
n - envia diretamente ao aplicativo;
Seta para direita e esquerda - lê caracter na direita e na esquerda;
Seta para cima e para baixo - lê linha acima e abaixo;
w - lê toda a tela.


     Orca


   Para ativar o Orca no Gnome, tecla-se alt+f2 e digita-se:
orca &
   Abaixo alguns comandos dele:
ins+f1 - ativa modo de aprendizagem, tecle esc para sair;
ins+seta direita - aumenta a velocidade da voz;
ins+seta esquerda - diminui a velocidade da voz;
ins+barra de espaço - apresenta a janela de configurações do Orca;
ins+s - desativa ou ativa a voz;
ins+enter (teclado numérico) - fala o título da janela atual;
ins+ (mais do teclado numérico) - lê do caracter atual ao fim do texto;
ins+q - fecha o Orca.

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-- 08. Estrutura de diretórios do Linux --


   A estrutura de diretórios de um linux típico é mostrada nesta tabela:
/ - diretório raiz;
/bin - arquivos executáveis (binários) de comandos essenciais;
/boot - arquivos estáticos de inicialização (boot-loader);
/dev - arquivos de dispositivos de entrada/saída;
/etc - arquivos de configuração do sistema;
/home - diretórios "local" dos usuários;
/lib - arquivos das bibliotecas compartilhadas usados com freqüência;
/media e /mnt - ponto de montagem de partições e dispositivos;
/proc - arquivos de processos;
/root - diretório local do Super Usuário;
/sbin - arquivos binários de sistema essenciais;
/tmp - arquivos temporários gerados por alguns utilitários;
/usr - todos os arquivos de usuários como programas e bibliotecas;
/var - informação variável.

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-- 09. Comandos básicos --


   Você poderá utilizar os comandos abaixo no modo texto ou em um Shell no modo gráfico. Caso esteja no modo gráfico e deseje ir para um terminal texto puro, tecle simultaneamente ctrl+alt+f2 (segundo terminal texto) e para retornar para o modo gráfico tecle simultaneamente ctrl+alt+f7 (primeiro terminal gráfico).
   Vamos aos comandos:
pwd - exibe caminho e nome do diretório onde você está;
cd - muda diretório, usa-se: cd (diretório desejado)
 Exemplo: cd /home
ls - lista arquivos e diretórios;
 ls -a = mostra arquivos ocultos;
 ls -l = mostra detalhes como bytes, permissões, etc;
 Observações:
 1: se você quer listar os arquivos começados com "t" por exemplo, peça ls t* e veja o resultado;
 2: o ? (interrogação) substitui caracteres isolados e o * (asterisco) substitui qualquer conjunto de caracteres;
cat - mostra o conteúdo de um arquivo
 Ex.: cat arquivo.txt
more - exibe o conteúdo de um arquivo página a página
 Ex.: more arquivo.txt / ls|more
 Obs.: | (barra vertical) joga a saída de um comando para outro;
 Nota: para avançar para próxima página tecle a barra de espaço e para sair tecle a letra q;
cp - copia arquivos, no formato: cp (arquivo) (diretório)
 Ex.: cp manual.txt /home/aluno
rm - remove arquivos, no formato: rm (arquivo1) (arquivo2) (arquivo3) ...
 Ex.: rm arquivo.txt / rm LeituraImportante manual.html "Informações úteis.doc"
mount / umount - usado para montar / desmontar dispositivos; para montar, o comando básico é:
 mount [dispositivo] [ponto de montagem]
 Exemplo de como montar disquete:
 mount /dev/fd0 /mnt/floppy
 isto fará com que o conteúdo do disquete fique disponível no ponto de montagem indicado; quando você quiser retirar o disco geralmente deverá desmontá-lo primeiro, para desmontar, usa-se:
 umount [ponto de montagem]
 Exemplo desmontando o disquete:
 umount /mnt/floppy
 Obs.: os dispositivos encontram-se representados na pasta /dev sendo o disquete como /dev/fd0 e o CD-ROM como /dev/cdrom normalmente;
mkdir - cria diretório
 Ex.: mkdir /diretório
rmdir - apaga diretório vazio
 Ex.: rmdir /diretório
 Nota: se o diretório estiver cheio, use rm -r para apagar arquivos e subdiretórios;
clear - limpa a tela;
df - mostra capacidade, espaço usado e livre das partições;
du - mostra o tamanho de um arquivo ou diretório
 Ex.: du -h /vmlinuz
exit / logout - sai da sessão atual;
man - exibe manual de um comando
 Ex.: man mkdir
gzip - comprime e descomprime arquivo "gzipped" .gz
 Para descomprimir é:
 gzip -d nome-do-arquivo.gz
tar - programa de geração de backup (Tap Archive),
 tar -c = gera backup
 tar -x = restaura backup
 Nota: para descompactar arquivos "tagged" (arquivos .tar.gz .tgz etc) o comando é:
 tar zxvf nome-do-arquivo
cal - exibe um calendário;
date - retorna data e hora;
nano - editor de texto;
locate - informa a localização de um arquivo;
format - formata um disquete;
grep - procura caracteres dentro de um arquivo;
help - ajuda da shell atual;
lpr - copia um arquivo para a linha de impressora;
mail - usado para receber ou enviar e-mail;
spell - procurar erros de ortografia num arquivo;
vi - editor de tela cheia;
wc - exibe número de linhas, palavras e caracteres de um arquivo.


   Uma observação, é que para executar o comando com poderes de Super Usuário, digita-se
sudo comando
   Uma dica importante é que ao chamar a maioria dos aplicativos, o terminal ficará bloqueado até que o aplicativo seja finalizado. Você poderia abrir outro terminal e continuar operando-o normalmente, mas assim você logo ficaria com um monte de terminais abertos. Para que o aplicativo seja aberto sem bloquear o terminal, acrescente um & (E comercial) no final do comando, como em wc texto.txt &
   Para obter uma ajuda rápida de um comando acrescente --help ao fim dele, como por exemplo tar --help

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-- 10. Utilizando o GNOME --


   Para iniciar um aplicativo no modo gráfico, basta ir ao menu Aplicações do Gnome com alt+f1 navegar com as setas para encontrar o aplicativo desejado e teclar enter para iniciá-lo. Uma outra forma, é pelo Executor de Comandos, tecla-se alt+f2 que uma janela de diálogo é aberta onde poderá digitar o comando que execute a aplicação desejada (normalmente é o próprio nome do programa) e tecla-se enter.
   Para fechar uma aplicação, normalmente teclando alt+f4 a aplicação é fechada.
   Para acessar a área de trabalho (desktop), tecle ctrl+alt+d e todas as aplicações serão minimizadas dando acesso ao desktop.
   A combinação de teclas ctrl+alt+tab navega entre as barras superior e inferior, barra de menus, e o desktop.
   A tecla Tab, navega entre os controles: botões, caixas de verificação, etc.
   Quer acessar os menus de uma aplicação, tecle f10 e navegue com as setas, a tecla enter aciona um menu e a tecla escape sai do menu.
   O alt+tab navega entre as aplicações abertas.
   Para se executar comandos de modo texto sem sair do modo gráfico, pode-se usar um terminal, tecla-se alt+f2 digita-se
gnome-terminal
tecla-se enter e você terá um shell no modo gráfico.
   Deseja editar um texto, poderá utilizar o Gedit no Menu Aplicações :> Acessório :> Editor de textos; ou pode executalo em alt+f2 gedit e enter.

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-- 11. Bibliografia --

E-Book Entendendo e Dominando o Linux Guia Foca GNU/Linux Introdução ao Yasr Kurumin - Desvendando seus segredos Orca - TiflolinuxWiki The Linux Manual Wikipédia, a enciclopédia livre




Montagem da apostila por Tiago Melo
Colaboração de Aurenir Lopes

Última atualização em 02/04/2008

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