A maturidade emocional é algo próprio do ser humano adulto. Há, porém, exceções: é perfeitamente possível encontrar jovens precocemente maduros, assim como se pode encontrar adultos (e até idosos) imaturos.
O indivíduo emocionalmente maduro possui um relativo domínio (não existe domínio absoluto) de suas emoções. A maturidade se manifesta, dentre outros aspectos, pela aceitação de si mesmo, respeito ao próximo, aceitação de responsabilidades, confiança em si mesmo, paciência, capacidade de recobrar o ânimo, senso de proporção, objetividade e senso de humor.

A maturidade emocional está presente também na capacidade de se conciliar o trabalho duro e as pressões do dia-a-dia com a prática de gozar a vida; está presente na preocupação em se evitar que os problemas pessoais interfiram no desempenho profissional; está presente na capacidade de se procurar ver a vida sempre por um ângulo mais positivo, sendo simpático com os outros mesmo diante de contrariedades. Por outro lado, não se pode considerar falta de maturidade o ato de se indignar com as injustiças praticadas contra quem quer que seja, desde que se lute contra elas com as armas que dispuser. Lembramos a citação do revolucionário Ernesto “Che” Guevara: “Se você é capaz de se indignar diante de uma injustiça, então somos companheiros!”.