Última Chance: Capítulo 6: Eu toquei na campainha com o Gui nos braços e muito emocionada, o mordomo abriu a porta e com um sorriso disse que eu seria muito bem vinda ali, e que havia sido enviada por Deus aquele local naquele momento. Entramos para dentro da casa e ele me conduziu até o quarto de meu anjo, quando abriu a porta vi o mesmo deitado imóvel na cama. Me assustei e o mordomo disse que ele havia se levantado para o café, que não havia conseguido comer, não quisera ir ao médico e havia ficado daquela forma. Eu me assustei muito e me sentei na cama ao seu lado, de repente comecei a passar a mão sobre seu rosto o acariciando e lentamente ele foi abrindo os olhos e o mordomo deixou o quarto ficando apenas eu meu filho e o Lucas lá. Logo o anjo abriu os olhos de vez e disse um oi com um tom de voz tão fraco que me deu uma tristeza muito grande, tive medo de perder meu anjo agora que eu havia o encontrado. Ele se sentou na cama e nós nos abraçamos eu disse a ele o que tinha acontecido e o agradeci muito por aquilo, olhei para seus olhos que não poderiam retribuir o meu olhar, mas que estavam todo molhado com lagrimas enquanto ele me dizia que estava muito feliz por ter cumprido com êxito sua missão. Depois disso o tempo foi passando e ficamos conversando durante muito tempo, ele pegou o Gui no colo e brincou durante toda a manhã com ele, se deram muito bem e depois cansado o meu filho acabou dormindo na cama ao lado de meu anjo. Chegou a hora de almoçar e o mordomo trouxe nossa comida no quarto, comemos e o Lucas me disse que tínhamos de ir embora mesmo que eu não quisesse, eu fiz meu anjo prometer que no dia seguinte ele iria me visitar. ]Deixei o endereço com o mordomo para que pedisse ao motorista que o levasse pois o Lucas estaria trabalhando meu coração disparava e eu não sabia o que pensar ou como agir, lhe beijei o rosto peguei o Gui nos braços e fomos para casa. Ao chegar, o Lucas começou a brigar comigo, os ciúmes tomou conta dele e tudo que ele queria, era que eu não visse o meu anjo nunca mais. Embora ele me obrigasse a dizer aquilo para ele, eu jamais faria isto, aquele anjo me permitiu viver, ele deu a luz para os olhos de meu filho, como poderia agora eu, o renunciar? Jamais faria algo do tipo, e logo o Lucas aprenderia da forma mais dura isto, e o que minha mãe havia dito antes sobre ele me abandonar com um filho nos braços, estaria próximo de acontecer.