A Profecia: Capítulo 2. E o anjo desceu a Terra, para marcar o início da Profecia. Todos os seres souberam, que o fim estaria próximo de chegar. E o anjo lutou inúmeras batalhas, para poder livrar a humanidade do fim dos dias. A ambição humana desviou o mundo de seu curso. A guerra se fez presente, e a tecnologia que deveria ser usada para o bem nos destrói a cada dia. Casas, carros, pontes de concreto, tudo foi quebrado, e a cidade destruída para nunca mais voltar. Ao ver a destruição em massa, as pessoas principalmente ele, não suportaram. O mundo mudou completamente, e as forças de Deus desceram para limpar o que sua insanidade derramou. O Homem destrói e mata, sem ter dó ou piedade, e agora ninguém será piedoso. A vingança vai começar, quando o mais importante ser vivo da raça humana for tombado pela última vez. Seu sangue no solo, marca o fim da batalha final e em seu último sacrifício o anjo dos anjos vai dar sua vida afim de purificar a humanidade uma vez mais. Mais uma vez, aquelas palavras habitam os sonhos do anjo Kalel. Ao acordar, ele sabe que a cada dia, mais próximo está o instante da profecia se realizar. Sem saber ainda como se portar, o anjo busca viver intensamente a cada segundo que tem. A cada dia mais doente, ele sabe que alterna seus dias entre uma corrida contra o tempo para proteger vidas humanas, e se proteger contra a própria destruição provocada pela ambição que cerca a todos. O anjo está mais uma noite, indo ao encontro de forças Celestiais. Ao chegar no ponto da reunião, nota que pessoas estão exaltadas e que as coisas não andam bem por ali. Ao conversar com Ana, ele sabe que um anjo fora destruído naquele dia, por um ser das trevas. O anjo estava na Terra, em um corpo mortal assim como Kalel, buscando proteger vidas. Diferente dele, o anjo não possuía nem um tipo de doença, e morrera destruído mesmo, pelos poderes das trevas em uma luta, ao qual ele não suportou. As forças malignas a cada dia que passava ganhavam mais força, e até mesmo contra um simples anjo, o rei da escuridão destruía e lutava, afim de diminuir o número de aliados submortais que Kalel teria no instante do fim dos dias, que a cada dia se aproximava mais. No Celestial, alguns anjos queriam vingança, outros desejavam esperar o tempo certo para poder vingar o amigo, que teve seu espírito perdido e transformado em pó, pois era isto que ocorria quando um anjo perdia uma batalha. O anjo ao destruir-se se transformava em pó, não podendo mais retornar para casa, devido a força maligna que era enorme. A Kalel, cabia a decisão do que fazer. Já estava mais do que na hora, dele deixar de se portar como um simples anjo, seguindo conselhos e ordens expressas, para assumir seu lugar real dentro do plano Celestial, estando ao lado daquela que foi a mãe do filho do filho de Deus. O príncipe celestial, deveria voltar, assumir seu lugar, e decidir o que deveria ser feito este era o primeiro passo, para começar o marco do início do caminho que o mundo percorreria, até o fim da profecia concretizada. Kalel busca os conselhos de João, que o diz que seu coração é o seu guia, e é ele quem deve lhe dizer qual o caminho a seguir. Com medo, o anjo o pergunta, se o seu coração errasse, e o ser Celestial o responde, que sendo quem ele era, enquanto anjo, seu coração jamais cometeria um erro. Os anjos esperam ansiosos, e alguns de espada em punho, aguardam as ordens para descerem a Terra, e aniquilarem o ser que destruiu o anjo do Senhor. Alguns rezam, e pedem para que o primeiro ato de Kalel no poder, não seja um ato insano e finalmente Ana Laura, vem aos anjos para dar o veredicto. Segundo ela, prevaleceria em voto, que a vontade de Kalel seria respeitada, e ela o pergunta então, na condição de príncipe dos anjos e dos homens, qual seria sua decisão. Ele olha para todos os cantos, e observa enquanto um senhor o olha atentamente, e conversa com uma outra senhora, de aparência forte, mas já de idade avançada. Ele tenta ler o que dizem, mas não pode, enquanto os anjos de espada nas mãos, gritam por destruir o ser que destruiu aquele anjo. Kalel se ergue, e dá ordens para que o silêncio o faça, e imediatamente todos se calam, se sentando ao solo Celestial. De pé, Kalel diz que nem um sangue será derramado, mesmo que seja de um ser das trevas, até que a batalha final comece, a menos que isto seja extremamente necessário. Um dos anjos acha um absurdo, e Kalel diz a ele que poderia ir, e também seria destruído, e assim aconteceria, com cada anjo que ousasse desafiar Lucifer naquele momento. Os anjos precisavam se preparar, se unir. Em breve, o anjo dos anjos iria descer para a batalha final, e caberia a cada um daqueles, salvar os humanos, se ele falhasse em sua missão, e caberia a cada um daqueles, auxiliar no resgate e purificação do mundo, caso ele fosse destruído por sua doença, que avançava a cada dia mais. Os anjos aplaudem a atitude do anjo Kalel, que é abraçado por Ana que o diz que tinha a certeza que ele tomaria a mais sensata decisão. Ele então perguntou a ela, quem eram os dois senhores que o olharam fixamente antes de pronunciar sua decisão Ana o respondeu, que guiados por São Paulo, estes eram pessoas que Kalel estaria prestes a conhecer, mas que ainda era cedo para os encontrar pessoalmente. Tão logo, o anjo dos anjos os veria novamente, retirando forças de onde não pensava poder, para continuar sua cruzada rumo a proteção humana, rumo a proteger ou não, o que poderia ou não estar Sobre A Rosa...