Para nunca te esquecer 7º capítulo Marcos pela noite, não consegue dormir e permanece com o rosto de Laila na memória. Ao ver o marido sem sono, Marina o pergunta o que acontece, e em que pensa. Quer saber se ele estaria assim por conta da pressão da campanha, e ele tenta a enganar dizendo que sim. Ela então finge que acredita no que diz o marido, mas começa a pensar que haveria outra mulher na história. Depois de ver o marido acordado por quase toda a noite ela adormece, e no dia seguinte Marcos sai bem cedo de casa e vai caminhar. Pelas ruas, pensa em Laila e em seu rosto que não lhe saíra da memória durante toda a madrugada. De repente, Marcos entra em um café, e liga para Aldo. Aldo é o melhor amigo de Marcos, e está sempre junto com ele, desde a época da escola, depois de que Clarice desaparecera de sua vida sem deixar qualquer vestígio. Ele e Aldo, viveram muitos momentos juntos, se formaram juntos, e era ele seu chefe de campanha e também melhor amigo. Marcos pede para que o amigo o encontre onde ele está, pois precisa conversar com alguém. Aldo vai ao seu encontro, e quer saber o que é de tão urgente, e que ele não poderia falar com sua esposa, quem ele nunca deixou de dizer nada do que acontecia em sua vida. Marcos conta a Aldo que no dia anterior da visita a escola, havia conhecido uma menina de uns 15 ou 16 anos, e que não conseguiu tirar o rosto dela da cabeça, sem se quer saber o que significaria aquilo. Aldo disse a ele, que precisava tomar cuidado mesmo jovem, ele poderia estar velho de mais, para se envolver com uma menina desta idade, e isto não seria bom para sua campanha política. De qualquer forma, Marcos não está interessado nisso e tudo que deseja saber, é como encontrar Laila outra vez. Pede para que Aldo ligue para a escola, e consiga o telefone de todas as alunas com este nome, com a idade dela, para que ele pudesse ligar. Sem questionar as decisões do amigo, Aldo atende o pedido e no fim da manhã, vai ao gabinete de Marcos, onde o leva o telefone da fábrica de doces da mãe de Laila, onde ele poderia a encontrar. Ele telefona e alguém atende dizendo que ali era da fábrica de doces Paulistana. Ele pergunta se Laila estaria e a telefonista pergunta quem gostaria de falar com ela. Ele diz que é um amigo da escola, mas não se identifica. Ela atende ao telefone e fica surpresa quando ele diz que é Marcos. Laila então pergunta como havia a encontrado e ele diz que poderia fazer o que quisesse com apenas um telefonema. Ele pergunta como ela está, e ela diz que está bem. Depois ele pergunta se ela pode o ver naquele dia, e ela diz que sairia da fábrica as 17h. Marcos diz que mandaria um amigo a buscar e que este a levaria até ele, mas que ela não poderia comentar com ninguém por enquanto. Ela concorda e desliga o telefone com um ar sedutor no rosto. Ela vai a sala da mãe, e a diz que sairia para fazer um trabalho da escola e que voltaria para a casa, por volta de 9 da noite. Clarice pede para que ela tome cuidado com a rua, e pergunta se ela quer que a mãe a busque, mas ela diz que não precisa, pois o pai de sua amiguinha de escola, a levaria em casa depois. Clarice diz que está tudo bem, e Laila nota a mãe com uma aparência triste e melancólica e pergunta o que estaria acontecendo. Clarice diz que está bem, mas que tinha visto naquele dia no jornal, um antigo fantasma do passado. Laila quer entender o que aquilo significa, mas a mãe diz que não seria nada e pede para a filha ir em paz. Clarice fica em sua sala, olhando para o jornal que falava sobre a candidatura de Marcos Finegan ao governo, e sobre o casamento dele com sua esposa e companheira Marina Avila. Clarice queria muito estar no lugar de Marina, mas sabe que sua vida mudou para sempre e que jamais isto seria possível. Pela tarde, Aldo busca Laila e a leva ao gabinete de Marcos. Eles se encontram sozinhos a portas fechadas, e ele quer conhecer um pouco mais da vida da garota. Ela então o conta que nasceu na Argentina, pois sua mãe teve que fugir do Brasil ao engravidar, por medo da reação de seus pais. Eles nunca souberam da filha, nem que eles tinham uma neta, e ela se casou na Argentina com um outro brasileiro o seu pai. No entanto, o pai dela e a mãe, não se deram bem e ela se mudou para o Brasil de volta, quando ainda era bebê com a mãe, e o pai permaneceu no outro país com a avó paterna que havia morrido a alguns anos. Ele compreende a história, e se sente ainda mais atraído e ligado a menina sem ainda entender por que. Ele então quer saber como ela sobrevive, e o que sua mãe faz. Ela o conta, que sua mãe trabalha em uma fábrica de doces que ela fundou com dona Ivete, uma bondosa senhora que a ajudou quando retornou da Argentina para o Brasil. Infelizmente a Ivete faleceu, e sua mãe e ela construíram a fábrica sozinhas praticamente. Seu pai nunca mais soube de sua mãe, que para se proteger, decidiu nunca voltar para sua cidade de origem ficando morando ali mesmo na capital de São Paulo. Marcos se encanta a cada minuto mais, e diz a menina que gostaria de conhecer sua mãe, mais sobre sua vida. Ela então diz que falaria com Clarice sobre o assunto, mas adianta um convite para que ele pudesse jantar em sua casa no dia seguinte. Ao escutar o nome Clarice, Marcos parece que foi atingido por uma bomba ou algo pior. Todo o seu passado esquecido, volta a sua memória, e tudo que um dia ele pensou já ter superado, voltou a tona com a explicação de Laila. Ela pergunta se ele está bem, quando nota lagrimas em seus olhos, e ele diz que sim, e a explica, que se emocionou a lembrar de seu passado, quando escutou o nome Clarice. Laila o pergunta por que, e ele diz a ela que é natural de Santos, no litoral paulista. Quando pequeno, vivia na praia com a mãe, onde ela vendia coisas para sustentar ele e a irmã mais velha que ele agora nem sabia mais onde estaria, e que na época de escola, teve uma namorada com este nome, Clarice. Mas ela desapareceu, e foi dada como morta, mesmo que seu corpo nunca tenha sido encontrado por ninguém, e ele acreditava que ela havia fugido com um amigo de escola, que estava sempre com ela, quando ele não estaria. Laila compreende a situação e novamente faz o convite para que Marcos vá jantar em sua casa, e ele aceita. Sem saber que falavam da mesma pessoa quando relatavam de Clarice, Laila inocente vai embora, e Marcos pede para que Aldo leve ela em casa direitinho. Ao chegar em casa, Laila conta para a mãe sobre o dia, e a diz que tem um amigo muito especial, que havia conhecido no colégio. Um pouco dispersa, mas percebendo que talvez a filha pudesse estar descobrindo o amor, Clarice pede para que ela tome cuidado, e para que jamais se entregue a homem nem um, antes de se casar com ele. Laila sorri, e diz para que ela não se preocupasse e diz que convidou o amigo para jantar em sua casa no dia seguinte, e que ele iria. Clarice fica assustada, pois nunca tinha recebido nem um amigo de Laila em casa antes, e está descuidada, quase não se arruma mais, depressiva ainda, e muito doente agora. Ela pergunta para a filha se é mesmo uma boa ideia trazer o amigo para dentro de casa, e Laila diz que sim, pois ele teve muita vontade de conhecer ela, ao saber de sua história. Clarice pergunta, por que contou para alguém sobre sua vida, e Laila diz a ela, que se sentiu a vontade para falar com ele, que ele era diferente de todos, que se sentia bem com ele, segura e protegida o que aumentava mais o medo de Clarice em ver a filha apaixonada, e ferida como ela, por um amor impossível que deveria já ter caído no esquecimento. Ao chegar em casa tarde da noite, Marina quer conversar com o marido sobre seu dia seguinte, mas Marcos diz que o que deveria fazer no outro dia, veriam pela manhã ela então o lembra, que na noite eles iriam jantar na casa dos pais dela, para comemorarem o aniversário de casamento deles. Ele então diz a ela que não poderá ir, e que era para ela ir comemorar com os pais sozinha o aniversário de casamento dos sogros. Ela quer saber onde ele vai, e o que seria mais importante para ele agora do que estar com ela, coisa que antes nunca aconteceu, e que aumentava ainda mais sua desconfiança, e ele disse que tinha muito trabalho só isto, e que não poderia deixar para outro dia, pensando no jantar na casa de Laila. No dia seguinte, Laila vai ao salão de beleza se arrumar, e depois passa na fábrica. Lembra a mãe do jantar, e pergunta para ela por que não iria no salão também. Clarice diz a ela, que não se sentia mais vontade de se arrumar para ninguém, naquela noite somente sua filha era quem deveria estar bonita, para se encontrar com seu príncipe encantado. Ela então diz a mãe, que ela não tinha o príncipe encantado e que ele não passava de um amigo, nada além disso, e então Clarice perguntou a ela, por que então tanto interesse em o levar em casa. Ela então disse a mãe, que só queria que ela conhecesse pessoas novas, para esquecer do trauma do romance fracassado com o pai que não deu certo, quando fugiram da Argentina. Clarice conta a filha, que ela não ficou assim por causa de seu pai, ou melhor, por causa do marido e sim por um antigo amor, que havia deixado ela e a esquecido, ainda quando ela era muito jovem. A noite chega e Clarice chega em casa com dor de cabeça e vai se deitar. Diz a filha que havia pedido para a empregada fazer um bom jantar, e que ela deveria se divertir com o amigo. Logo a porta bate e Marcos chega nota Laila linda, e entra para a sala de estar. Pergunta onde estaria sua mãe, e Laila diz que ela estaria deitada com dor de cabeça, e ele diz que é uma pena, pois tinha muita vontade de a conhecer. De repente o jantar está servido e ele janta com a Laila na sala de jantar. Clarice sai do quarto e vai a cozinha para buscar água, e disfarça olhando com quem a filha fala. Ao ver Marcos de longe, ela o reconhece imediatamente, e assustada sai correndo para o quarto, tropeçando na escada, caindo desmaiada no chão. Laila se assusta com o barulho e a empregada grita a menina para chamar uma ambulância Marcos vai ver o que houve, e se depara com Clarice caída no chão, não acreditando no que vê. Bem ali, diante a ele, estava desfalecida a mulher que um dia ele tanto amou, e que o destino tratou de separar, mas que nunca o esqueceu.