Neurologia: Os mistérios cerebrais: O Neurofibriminoma: Hevilin Cristina. Colaboração para Onnekalel RG. Kalel Airis. Da redação O neurofibriminoma é uma doença degenerativa, que provoca a destruição a longo prazo das celulas cerebrais. Uma doença rara, que afeta uma a cada 40000 pessoas no mundo, e que como consequência trás a paralização de todo o corpo, o estado vegetativo e por fim a morte. A doença está ligada a genética, e costuma aparecer entre os 15 aos 30 anos de idade, e não é apresentável de uma vez, tendo sintomas a longo prazo o que dificulta o seu diagnóstico. Na maioria das vezes, o médico neurologista, responsável por tratar esta doença extremamente rara, só consegue a descobrir, quando está em um estágio mais avançado, atacando pontos vitais para o funcionamento correto do corpo humano, o que ocasiona situações irreversíveis na vida dos pacientes. Geralmente o neurofibriminoma aparece após uma crise de dores, seguida por um desmaio. A crise da doença, coloca a pessoa em estado de coma, quando está avançando, e quando esta acorda, perde gradativamente partes de movimentos do corpo, visão, audição, fala, bem como outras funções. Infelizmente, os medicamentos não são suficientes para livrar a pessoa de uma crise fulminante da doença, quando desmaia, entra em coma, e volta com sequelas. Mesmo tomando um medicamento que é importado, e muito caro, a pessoa com esta doença está sujeita a sofrer uma crise fulminante uma vez a cada 12 meses. Caso a pessoa não tome o medicamento da forma correta, que tem como fundamento atrasar as crises, ela passa a ter uma crise a cada 2 meses, e em casos mais graves, em que o cérebro está fraco, pode ter uma crise a cada 15 dias, morrendo em um prazo mínimo de 12 meses após descobrir a doença. Caso o medicamento seja ministrado da forma correta, o tempo de vida tende a aumentar. O neurofibriminoma é descoberto por meio de exames detalhados, após um pré diagnóstico do neurologista. Exames específicos para saber se a pessoa tem a doença então são solicitados e ao confirmar o resultado como positivo, o tratamento deve se iniciar imediatamente. Pessoas com esta doença, precisam fazer terapia, para que possam aprender a lhe dar com as ações da doença. Para estas, não é fácil saber que vai perder a visão, a fala, os movimentos do corpo antes de morrer. Contudo, se a crise da doença der de forma extrema e forte ao ponto do cérebro já fraco não suportar, uma pessoa portadora desta doença pode morrer imediatamente, o que impede que novos casos sejam apresentados no mundo, pois pela demora no exame, as vezes a pessoa pode estar morta antes do diagnóstico sair. O mecanismo cerebral que desenvolve a doença, é completamente ligado a fatores genéticos, assim se alguém de sua família possue, você tem grandes probabilidades de possuir. Felizmente com o avanço da medicina, nos Estados Unidos e na Inglaterra, exames de prevenção podem diagnosticar as falhas cerebrais genéticas que provocam o problema, em crianças antes mesmo destas atingirem a idade de apresentar a doença. Com isto, estas crianças começam a tomar o medicamento mais cedo, e isto inibe e atrasa e muito, o desenvolver da doença. Esta ação, é estudada para ser espalhada no mundo, mas por enquanto os custos são altos demais. Geralmente, uma crise de neurofibriminoma é caracterizada por dores de cabeça fortes, pontadas e tonturas, fraqueza em um dos lados do corpo, desmaios longos, estado de coma, ou após algum traumatismo na região em que ocorre a falha cerebral que propicia a doença, nas pessoas que já tem tendência a desenvolver a mesma. Contudo, os principais e alarmantes sintomas para um diagnóstico rápido da doença são, sonolência, tontura, fraqueza em uma das partes do corpo, tremedeira, dores de cabeça nas regiões frontal ou parietal do cérebro, pontadas na fonte, dores no olho, crises de desmaios constantes e longos, e manchas pela pele, que mudam de cor de acordo com o dia. Geralmente essas manchas costumam aparecer primeiramente em braços ou pernas, e rapidamente se espalham para o corpo até atingirem as costas e cabeça. Ao acontecer isto, o cérebro da pessoa, começa a apresentar os sintomas restantes caracterizando a doença, por isto dizemos que o sintoma primário da doença são as manchas fotocromáticas pelo corpo, ou seja, que mudam de cor, de acordo com o dia. No Brasil, estimasse que cerca de 500 pessoas estejam neste momento com a doença, das quais aproximadamente 50 delas já estão em estado vegetativo em estado terminal da doença. As restantes, 300 seguem um tratamento correto e as outras ou por falta de conscientização do problema, ou ainda por falta de poder aquisitivo não seguem o tratamento da forma correta. O medicamento para a doença é uma vacina injetável trazida de fora do Brasil. Produzida por um laboratório inglês, cada frasco da vacina que dá para 4 aplicações, custam em média 2000 reais, o que faz com que as pessoas não tenham condições para manter o medicamento em casa. No Brasil, laboratórios trabalham na tentativa de desenvolver uma vacina que possa substituir a importada, em um custo benefício menor, mas ainda os esforços não foram suficientes, e os estudos estão apenas no início. Importante saber, que ao primeiro sinal de qualquer sintoma dos citados acima, mesmo que antes nunca você tenha apresentado nem um problema neurológico, procure um neurologista experiente em caráter de urgência e emergência, no neurofibriminoma tempo é uma questão primordial. Colaborou Salete Letermann. Neurologista cirurgiã psicoterapeuta especialista em oncologia de tumores cerebrais.