Dados preocupantes: A cada ano cerca de 10000 novos casos de leucemia surgem no Brasil e cerca de 90000 no mundo: Com aumento de casos número de pacientes mortos pela doença cresce assustadoramente: Site Onnekalel RG. Com informações para Airis Comunicação Helen Patrícia. Da redação Hevilin Cristina. Da redação Kalel Airis. Da redação Um dado um tanto preocupante chamou a atenção deste site no decorrer da última semana, e por tal motivo uma matéria especial sobre o assunto foi realizada afim de informar melhor sobre o caso. Segundo informações de médicos e de um banco de dados de pessoas com leucemia em todo o mundo, cerca de 90000 casos ocorrem por todo o planeta a cada novo ano, sendo que destes aproximadamente um total de 10000 estão presentes no Brasil. O alerta maior, se faz porque com o constante aumento de casos desta doença, o número de pessoas que morrem vitimas de leucemia também estão crescendo de forma assustadora. No ano passado, cerca de 29% das pessoas que faleceram vitimadas por algum câncer, eram pessoas que tinham leucemia. Neste ano, o total chegou até o momento o número de 39% delas. Para o ano que vem, segundo uma equipe especialista em doenças cancerígenas de um hospital americano da Califórnia, o número deve chegar a 45%. O número está aumentando, em um caráter assustador. Mesmo que não exista uma forma de diminuir o número de casos da doença, era preciso porém, haver mais conscientização por parte da população, o que é fato, que no Brasil não acontece. A leucemia é o câncer no sangue, e afeta a pessoas de qualquer idade, jovens, crianças ou idosos. Pode ocorrer por diversos fatores, e seu tratamento é cada vez mais complicado. Em alguns casos, os medicamentos não são suficientes para retardarem os efeitos da doença, e é necessário um transplante de medula, para que o paciente possa tentar sobreviver. O problema: Para se fazer um transplante desta natureza, é quase que como procurar uma agulha em palheiro, segundo médicos oncologistas entrevistados pelo Onnekalel RG. Isto porque, muitas das vezes, as pessoas acometidas pela doença, não possuem irmãos 100% de sangue, ou seja, do mesmo pai, e da mesma mãe, o que impede a doação caso o irmão seja só de pai ou de mãe, pois o mesmo não tem o mesmo tipo sanguíneo e a mesma genética que o doente. O jeito então, é manter o paciente em uma extensa fila de espera, na busca por alguém que seja compatível com sua genética, o que não é impossível de se achar, mas que é muito difícil e muitas das vezes, o paciente não consegue esperar falecendo antes da medula aparecer. Outro fator, é que as pessoas que podem doar medula, muitas das vezes nem se quer sabem disso, ou desejam se submeter a qualquer tipo de teste para descobrir, se não tiverem nem um parente ou amigo doente. "Não é como o sangue, que qualquer um sai doando." disse uma oncologista de Ribeirão Preto entrevistada pelo site. Ainda segundo a médica, quando a leucemia é descoberta, muitas das vezes está em um estado avançado e o doente já está bastante debilitado. As dores provocadas pela doença, os sangramentos constantes e a hemorragia interna que pode ocorrer, colocam o paciente em uma corrida contra o tempo, na tentativa de obter uma cura para seu mal, o que quase que em 98% das vezes não acontece. De cada paciente diagnosticado com a doença por ano, uma pequena média consegue iniciar o ano seguinte, e desta pequena média, menos ainda tem mais do que dois ou três anos de vida. A doença é trágica, devastadora e exige muito do paciente. Ainda não se tem informações completas, de como este tipo de câncer surgiu, nem de novas e promissoras técnicas para tentar o destruir. Por enquanto, o que se sabe, é que a doença destrói a cada dia mais, vidas inocentes, de pessoas que passam por dolorosos momentos, desde quando descobrem a leucemia até o seu desenrolar. O que é: Para aqueles que desejam saber um pouco mais sobre o que é esta doença, o perigo que ela representa, este site realizou uma entrevista exclusiva com uma equipe médica, que explicou como surge e o que faz, a leucemia. As células que constituem nosso organismo se dividem e morrem de maneira ordenada, porém quando há alguma alteração no controle das células, estas passam a se multiplicar de forma desordenada, perdem sua função, ganham outras, invadem o lugar das células normais e causam o câncer ou neoplasia. Abaixo descrevemos os aspectos gerais de doenças neoplásicas hematológicas (cânceres do sangue): Leucemias As leucemias são cânceres das células do sangue. Essa doença afeta crianças e adultos e tem como principal característica o acúmulo de células jovens ou imaturas anormais (blastos) na medula óssea -local de produção de células do sangue. Esse acúmulo inibe o crescimento e boa funcionalidade das células normais causando fraqueza e a falta de ar, resultantes da presença de um número pequeno de glóbulos vermelhos (anemia), infecção e febre, resultantes de uma quantidade e função inadequada de leucócitos, e sangramento, resultante de uma quantidade baixa de plaquetas. As células leucêmicas saem da medula óssea, onde são produzidas e são liberadas na corrente sangüínea e transportadas até o fígado, baço, linfonodos ou gânglios, cérebro, rins e órgãos reprodutivos, onde continuam a crescer e a se dividir. A presença de células leucêmicas no cérebro pode causar dores de cabeça, vômito e irritabilidade, e, a expansão na medula óssea, pode causar dores ósseas e articulares. É uma doença maligna de origem desconhecida, na maioria das vezes. Alguns fatores estão associados ao desenvolvimento da doença, como: exposição às radiações por raios ultravioletas do sol, conseqüências da Bomba que atingiu Hiroshima e acidentes biológicos, como o de Goiânia, infecções virais e ocorrências de erros genéticos nas células em divisão. É importante saber que a leucemia não é contagiosa e nem hereditária (não é transmitida de pai para filho). Muitas pessoas confundem e pensam que uma leucemia é decorrente de uma forte anemia e isso não é verdade. As anemias ocorrem por diversas causas e não evoluem para leucemia. Entretanto, pacientes com leucemia freqüentemente apresentam quadros de anemia devido à doença e ao tipo de tratamento quimioterápico. Existem vários tipos de leucemia, que são denominados de acordo com a rapidez de sua evolução e do tipo de célula afetada. O objetivo de classificar o tipo de leucemia é definir o tratamento adequado e o prognóstico do paciente. As leucemias são divididas em agudas e crônicas. As leucemias agudas se instalam rapidamente, em dias ou poucos meses o paciente apresenta na maioria dos casos: fraqueza, cansaço excessivo, perda de peso, palidez, sangramentos, anemia e infecções contínuas. As células que caracterizam a leucemia aguda são chamadas "blastos", por serem imaturas e se duplicarem rapidamente. Em crianças, é a neoplasia mais frequente, representando 80% das leucemias nessa faixa etária, com sobrevida em 5 anos de 79%. Nos adultos, constitui 15% de todas as leucemias, com sobrevida de 5 anos de cerca de 30%. A leucemia também pode ser classificada pelo tipo de célula que origina a doença. A célula-tronco ou célula-mãe que dará origem às células sanguíneas, normalmente se diferencia em células linfóides, originando os linfócitos B e T e em células mielóides, dando origem aos outros glóbulos brancos (neutrófilos, basófilos, eosinófilos e monócitos), aos eritrócitos ou glóbulos vermelhos e às plaquetas. Quando há alteração na célula linfóide, a leucemia é denominada linfóide aguda ou crônica(LLA ou LLC). E quando a alteração é na célula mielóide, a leucemia é denominada mielóide(LMA ou LMC). O diagnóstico das leucemias pode ser feito utilizando-se o esfregaço de sangue periférico e de medula óssea. Através do quadro clínico e os exames laboratoriais a doença será classificada em um subtipo específico de leucemia e o paciente terá seu diagnóstico confirmado. As leucemias são definidas pela clássica classificação FAB (Grupo Cooperativo Francês, Americano e Britânico), que se baseia nas características morfológicas - citoquímicas e imunofenotípicas das células doentes e na classificação da OMS ou WHO (World Health Organization), proposta em 1997, para as doenças neoplásicas dos tecidos hematopoiético e linfóide. Essa classificação visa facilitar o progresso no entendimento e tratamento das neoplasias hematológicas e baseia-se na combinação dos aspectos citogenéticos/moleculares e clínicos associados aos dados morfológicos e imunofenotípicos. O transplante continua sendo a única alternativa de tratamento potencialmente curativo. Entretanto o uso de inibidores de tirosino-quinase, como o Imatinib, oferece altas taxas de resposta. O TMO alogênico deve ser considerado nas seguintes situações:1) intolerância à droga; 2) falha de resposta hematológica após 3 meses de tratamento ou resposta citogenética após 6 a 12 meses com Imatinib; 3) progressão da doença ou crise blástica. O tratamento para leucemias pode ocorrer em diversas formas: · Quimioterapia (QT): São medicamentos aplicados em geral por via endovenosa e oral (pelas veias ou tomados por boca) que agem no ciclo celular impedindo que as células se multipliquem, destruindo as células doentes. Existem muitos quimioterápicos para cada doença, alguns mais específicos para determinada doença e outros menos. Todos têm efeitos desejáveis, que é impedir a progressão do câncer e efeitos colaterais indesejáveis, que variam muito com o medicamento. · Radioterapia(RT): Tratamento realizado com auxílio de um aparelho semelhante ao Raio X, que emite radiação para o local do câncer ou, em alguns casos, irradiação total corporal. O tratamento é realizado em hospital, com uma programação de aplicações em dias seqüenciais, variando a quantidade de dias para cada caso (em geral menos de 30 dias). A aplicação da radioterapia é rápida, o paciente entra numa sala semelhante à de raioX e é colocado na posição adequada sobre uma mesa de metal. O aparelho é ligado e por poucos minutos o paciente fica parado recebendo a irradiação. · Terapia à base de antibióticos para combate as freqüentes infecções. · Transfusões de glóbulos vermelhos e plaquetas enquanto a medula não recupera a capacidade de produzir e maturar as células do sangue. · Transplante de Medula Óssea (TMO), em casos de indicação. Entretanto, mesmo com os médicos estando em alerta a cada dia, muitas pessoas nem se quer sabem o que é uma leucemia de verdade, e só tomam conhecimento quando estão doentes. Aí então, surge o desespero, por precisarem lhe dar, com algo que nunca viram antes e que a primeira vista se torna tão assustador. A falta de informação pelo governo de doenças deste tipo, câncer e tumores, deixa a população brasileira cada dia mais frágil a determinados tipos de cânceres, e a cada vez mais assustadas, quando se deparam com situações diversas, nas quais tem que conviver com uma doença que podem nem se quer ter ouvido falar. Seria então necessário, políticas governamentais que visassem a informação de determinados tipos de doenças, como estas por exemplo, para que a população conhecesse melhor o que podem ter um dia. Outro fator que deve ser levado em consideração na hora de diagnosticar um paciente, é seu estado emocional. Embora uma leucemia seja desenvolvida por celulas corporais, se a pessoa estiver abalada, emocionalmente em depressão ou algo pior, é comum que a doença se desenvolva tão rápido, que os médicos nem tem o tempo de avaliar um melhor tratamento, e as mesmas vem a óbito. O alerta: A funcionalidade desta extensa matéria porém, é alertar a população que aí está, sobre uma doença que ao longo dos últimos anos, ainda sem se saber o por que, vem tendo seu número de casos aumentados excessivamente de forma absurda, e com isto também o número de mortes. Para o próximo ano, alguns oncologistas acreditam, que o Brasil já possa passar a ultrapassar o diagnóstico de 10500 casos de leucemia por ano, o que deixa um alerta maior, para que a população se precaveja, e sempre esteja indo ao médico, para realizarem exames que possam diagnosticar a doença precocemente afim de diminuir o número de mortes ocorridas pela mesma. Direto de Los Angeles Colaboraram Angelina Worner e Clarice Bueno.