Neurologia: Mistérios Cerebrais: A insuficiência cardiocerebral: Hevlin Cristina. Colaboração para Onnekalel RG. Kalel Airis. Da redação Muitas pessoas compreendem que algumas doenças podem acarretar uma série de outras e que o sistema cerebral é um longo mistério que vem sendo desvendado ao longo do tempo pela ciência. Hoje, desvendaremos mais uma parte deste fascinante mundo e falaremos sobre uma rara doença que afeta uma a cada 6000 pessoas no mundo. A insuficiência Cardiocerebral é uma doença caracterizada pelos ataques cerebrais unidos aos do coração por isto recebe este nome. A doença consiste em uma combinação de problemas e falhas no cérebro que se espalham para o coração acarretando problemas neurológicos e cardíacos. Infelizmente a doença não tem cura, e precisa de um rigoroso tratamento para atrasar ao máximo a morte do paciente que a tem. Infelizmente pacientes com esta doença, são pré condenados a morte por ser uma doença degenerativa que destrói pouco a pouco cada sistema cerebral e cardíaco de cada paciente. A insuficiência cardiocerebral, pode ocorrer por diversos fatores. Aparecem em pessoas simples que nunca sofreram de nem um problema neurológico antes, mas também é comum aparecer em pacientes que não tratam de um problema neurológico grave ou ainda apresentam-se como sendo reações de tumores cerebrais malignos localizados no lobo parietal um dos lados da cabeça seja direito ou esquerdo acima da fonte. A doença começa de forma a se manifestar de acordo com cada paciente se for alguém que não possue nem um tipo de problema anterior é lenta e só descoberta em um estágio avançado, em pacientes que já apresentam algum problema neurológico já aparece no instante que se desenvolve rapidamente e muitas vezes é diagnosticada após o óbito do paciente em um laudo médico, mas as vezes é detectada a tempo de reverter quadros, quando o neurologista experiente consegue fazer a analise certa. Por se tratar de falhas no cérebro que não são constantes e que ocorrem somente em momentos de crises cardíacas ou cerebrais, a insuficiência cardiocerebral não é detectada comumente por um exame neurológico seja ele qual for. Quando o neurologista consegue o detectar por meio de exames só ocorre, se conseguir pegar o paciente em um momento de crise, e neste instante o examinar por meio de tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Por este motivo, muitos neurologistas recorrem a analise do histórico medicinal e de momento de cada paciente para o tratar e diagnosticar como sendo portador desta doença. O paciente que sofre com insuficiência cardiocerebral ou ICC como chamamos no campo da medicina é avaliado cuidadosamente por um neurologista experiente e ao diagnosticar a doença é necessário haver concordância entre médicos para um atendimento prático e seguro o neurologista cuida da ICC com o cardiologista cada um em sua devida área e juntos podem proporcionar uma melhor condição de vida para os pacientes. O ICC é uma doença complicada de se tratar, estima-se que 80% dos pacientes após serem diagnosticados com esta doença morrem entre 14 há 18 meses depois do diagnostico. Outros 15% conseguem viver por cerca de 24 a 35 meses e 5% deles conseguem viver por mais de 5 anos com a doença sendo bem controlada através de medicamentos e tratamentos específicos. Ao ser diagnosticado com ICC pelos médicos, o paciente passa por uma série de mudanças em sua vida. O tratamento é rigoroso e de seu seguimento na forma correta, depende cada tempo de vida de cada paciente. As ações provocadas pela doença, são as mais diversas mas em comum, ela causa muita fraqueza e a medida que o tempo passa, vai fazendo com que o paciente fique vulnerável até não poder mais se levantar da cama para nada sozinho. A partir de chegar a este ponto infelizmente o próximo passo é esperar a hora de ir morar com Deus. Mesmo que difícil aceitar é a única coisa que acontece e por isto é difícil o tratamento que deve ser feito com total apoio de amigos e familiares para que o paciente se sinta bem e possa ter uma melhor qualidade de vida quem sabe adiando o momento do fim. Quando o paciente já está na cama sem se levantar então um grupo de médicos entram em ação. São médicos especialistas em psicoterapia que auxiliam aos amigos familiares e ao próprio paciente a lhe darem e aceitarem a morte mas este serviço é restrito e é disponível apenas para um seleto grupo de pacientes de um hospital particular situado em São Paulo. O tratamento: Como dito, o tratamento da ICC é constante e complicado de se fazer por se tratar de uma doença que mexe com os pontos vitais para o ser humano cabeça e coração, precisa ter muito equilíbrio e principalmente seguir a risca cada etapa. Ao ser diagnosticado com a doença, o paciente então começa a usar medicamentos como calmantes e ante depressivos para poder amenizar sua falta de sono para que possa dormir melhor e não entre em depressão. Além destes medicamentos, outros com a finalidade de diminuir as crises de dores de cabeça constantes e também as dores no peito são receitados. Ainda existe também o tratamento feito com suplemento alimentar, para suprir toda a falta de vitamina que em momentos de crise o cérebro rouba do corpo do paciente enviando-as para fora sem se quer aproveitar nada de si e o suplemento ajuda para não deixar o paciente cair na cama. A atividade física moderada é extremamente importante no tratamento. Pacientes com ICC devem fazer caminhadas no mínimo por 3 vezes por semana antes das 8h da manhã e nunca pela noite. Também devem adquirir o habito de realizarem atividades físicas como o caminhar sobre uma esteira ou uma bicicleta para exercitar a musculatura do corpo. A ICC pode provocar muita tontura e fraqueza, e é importante que o paciente siga o tratamento certo mesmo que esteja com dor, ele deve praticar as atividades menos intensas e só deve deixar de caminhar ou fazer as outras atividades se sentir fraqueza ou tontura no dia de fazê-las. Além disto, tomar cada medicamento em sua devida hora é de extrema importância para evitar crises cada nova crise ocorre uma falha no cérebro e o paciente fica mais fraco e vulnerável a ataques cardíacos derrames cerebrais ou outras doenças. Um controle rigoroso da pressão arterial e da glicemia também é exigido pelo médico para melhor tratar o paciente. No caso de pacientes diabéticos com ICC o endocrinologista também deve ser englobado ao neuro e ao cardio, para tratar melhor o paciente de acordo com sua necessidade. Atualmente por se tratar de uma doença degenerativa e sem ainda descobrir as causas de suas origens genéticas, a ICC não possue cura e sim um tratamento a longo prazo para manter o paciente o melhor possível. No entanto pesquisas nos Estados Unidos buscam encontrar a origem do problema a pelo menos 3 anos, afim de que quando encontrarem os médicos e cientistas possam trabalhar juntos na busca de uma cura para o mal que destrói muitas vidas. Sintomas e avaliação: Os sintomas da ICC e as formas de avaliações médicas são importantes na hora de escolher o melhor jeito de tratar o paciente ele é avaliado por meio de seu histórico medicinal ou seja, conta ao médico o que sente, com que frequência, como são as crises, quantas vezes por semana ele as tem, como fica após cada uma destas. Já os sintomas são caracterizados por: Dores de cabeça intensas e em alguns casos sem alívio mesmo após tomar medicamentos para dor, fraqueza extrema impedindo o paciente muitas das vezes de até mesmo se locomover, fortes sensações de tonturas como em pacientes de labirintite ou pouco pior, fraqueza nos braços e pernas, principalmente no lado esquerdo do corpo por se tratar do lado do coração e ser o mais fraco pela doença, tremulações constantes, o paciente em crise treme bastante mesmo sem motivos para tremer em alguns casos, somente braço e perna esquerda tremem o que pode caracterizar mais facilmente um ataque de ICC, fortes dores no peito que só param com massagem constante ou com medicamentos que possam aliviar a pressão que o coração faz na hora de bombear o sangue, e para isto o sangue do paciente precisa sempre estar fino de modo que não seja difícil passar pelas veias, dores no braço esquerdo, dormência pelo corpo principalmente pelas mãos o que pode significar falta de perca de movimentos, a perca dos movimentos de braços, mãos ou pernas temporariamente ou definitivamente, ataques de visão, impedindo o paciente de enxergar mesmo que sua córnea esteja apresentando normalidade e ele nunca tenha tido nem um problema visual, sintoma que deve ser temporário ou definitivo dependendo do caso, dores pelo rosto e queda de cabelos conforme existem as crises. A ICC também pode causar enfarto do miocárdio agudo, quando consegue se reverter, ou crônico quando há morte súbita, derrame cerebral ou aneurisma, isquemias cerebrais constantes, desmaios e convulsões e transtorno de consciência súbita, quando o paciente apresenta estar dormindo mas está desmaiado. São estes os sintomas que levam um médico a avaliar cada paciente para que o diagnostique ou não com a insuficiência Cardiocerebral que deve ser uma doença mais enfatizada pelo governo para alertar a população cresce a cada dia o número de casos, e alertas e informações devem ser repassadas, para que possamos combater a doença e melhorarmos a qualidade de vida de quem a possue. Pacientes com ICC não podem se submeter a procedimentos cirúrgicos delicados se não houver toda uma equipe médica pronta para auxiliar em um atendimento rápido se necessário é um risco quando se precisa operar um paciente de ICC para resolver um problema cardíaco ou cerebral e também é importante enfatizar, que mesmo que escape de um primeiro enfarto ou até um segundo o terceiro costuma ser fulminante causando a morte súbita imediata sem se quer tempo de um atendimento médico adequado. Por este motivo, a ICC está muito ligada ao sistema emocional dependendo dele para agir o reagir em muitos casos se não em quase todos, e é por isto que um paciente com ICC deve ser evitado ao máximo para poder ter stress. Hoje, o ICC ainda por ser desconhecido é uma doença que não tem previsão de aposentadoria no INSS ou seja, ninguém se aposenta por ter ICC o que é errado, pois pessoas com esta doença perdem a capacidade total de trabalhar e não podem ficar sozinhas em momentos de crises sobre nem uma hipótese. Por este motivo, muitos neurologistas estão se unindo para fazer com que o governo brasileiro possa reconhecer a doença como causa de invalidez até o fim deste ano, um movimento em prol da causa deve ganhar o plenário de Brasília onde médicos, pacientes e familiares pedirão apoio para os deputados e senadores. Colaborou Salete Letermann Neurocirurgiã psicoterapeuta especialista em oncologia.