Conheça um pouco do nosso relacionamento











  É muito gostoso e difícil escrever sobre nós dois, mas, vamos lá...


Estamos namorando há mais de três anos. Tudo começou quando nos inscrevemos, mais ou menos na mesma época, no espaço "troca de idéias" da "revista Brasileira Para Cegos", editada no I B C. Uns três anos após a publicação dos nossos dados, escrevemo-nos e chegamos a trocar duas cartas através do Sistema Braille. No final de 1999, começamos a conversar pela Internet, utilizando o Sistema Dosvox, cujo linc para página oficial pode ser encontrado em cada elo trazido aqui.


A afinidade e o carinho acabaram sendo maiores que a distância entre Guaxupé, sul de Minas, e João Pessoa, capital da Paraíba e, em fevereiro de dois mil , começamos a namorar...


Transcorrido algum tempo, tivemos a dádiva de ficar um pouco menos longe, já que eu (Joyce) acabei me mudando para Macaé, no Rio de Janeiro. Antes de completarmos oito meses de namoro, conhecêmo-nos no V Encontro de Usuários de Dosvox, no mesmo lugar em que foi impressa a revista que serviu para os nossos primeiros contatos. Foi, para lhes dizer pouco, lindo, inesquecível e incrível. Todo o amor e carinho trocados via-Internet e telefone, manifestaram-se em um abraço cheio de certeza e alegria. Não houve qualquer estranhamento ou hadaptação à presença do outro, muito pelo contrário. A impressão de que nos conhecíamos foi inevitável, afinal, pessoas que namoram durante quase oito meses, acabam conhecendo muito da outra, indubitavelmente.


A partir deste ponto, além do contato eletrônico, tivemos a felicidade dos encontros ao vivo, que nos aproximaram cada vez mais e que mostraram, na prática, o que intuíamos do outro.


   Em março de 2003, uma série de fatores fizeram com que eu voltasse para João Pessoa, tornando nossos contatos ao vivo ainda mais esparsos. Foi um período dificílimo, já que contávamos estar juntos em quase todos os feriados prolongados.
   De onze de julho à primeiro de agosto, estivemos juntos, na Paraíba. Foi absolutamente perfeito!
   No dia dezenove de julho, noivamos em uma serimônia íntima e muito especial. Foi, certamente, um dia inesquecível.
   Nosso casamento está previsto para os primeiros meses de 2004.

Agora, além de estarmos juntos no amor, estamos unidos nessa pagininha que, de uma forma ou de outra, acabará tendo muito de nós, afinal, revelamo-nos nas coisas que preferimos, certo?

Por sermos deficientes visuais, nossa página não possui recursos gráficos ou de animação, entretanto, esperamos poder proporcionar divertimento e satisfação aos amigos que nos visitarem. Dúvidas, críticas e sugestões, claro, são muito bem-vindas e podem ser enviadas ou através do elo para carta que existe no final de cada página, ou para os E-mails jopera@uol.com.br e viniciusalencar@uol.com.br


Torçamos para que o Mestre nos ilumine, guarde-nos e guie agora e para sempre, e que o nosso amor continue assim... tão lindo.





23 de maio de 2004




   Esta parte da narrativa, quem escreve é a Jobis.
   No ano de 2003, mais precisamente no dia 19 de julho, noivamos, em casa dos meus padrinhos, em João Pessoa, com a presença bendita da minha mãe, Celeste Aída Martins Guerra, e de pessoas que tiveram uma importância inestimável n na minha vida, tais como Marco Lima, Ricardo Ribeiro, Luciene Pereira, amigos da Federação Espírita Paraibana e, evidentemente, meus irmãos e parentes por parte de pai.
   A reunião foi simples, mas, especial. Tratou-se de um Evangelho no Lar, seguido de doces e salgados, em que a assistência dos meus padrinhos e sobrinhas foi de importância fundamental.
   Ali noivamos.
   Naquela ocasião, eu estava, desde março, vivendo em João Pessoa, onde residi até outubro, quando fui viver em Macaé, no Rio de Janeiro, por menos de um mês.
   Naquela ocasião, o casamento já estava marcado e sendo preparado para 23 de janeiro do presente ano.
   Em princípios de novembro, vim para Guaxupé, onde estou até o presente momento.
   Casamo-nos na data anteriormente mencionada e, agora, vivemos juntos há quatro meses.


   Confesso que tentei convencê-lo a escrever algo sobre esta data, e ainda não estou totalmente certa de que não o fará. De qualquer forma, acabei vindo aqui, certa de que este acontecimento não podia passar sem uma nota.


   Em futuro próximo, esperamos, haverá fotos do noivado e do casamento e áudios deste último, mas são preparativos ainda a longo prazo.


   Estar casado é... Diferente de tudo que pode-se imagginar.
   Eu poderia tecer milhares de comentários, a maior parte deles, copiados, ainda que inconscientemente, de algum lugar, mas, de que serviria?
   Digo-lhes, então, que, agora, que estamos juntos sem data certa para a separação, fica difícil crer que aquela história realmente aconteceu. Fica difícil acreditar que realmente nos conhecemos através de uma revista e começamos a namorar na Internet. Afinizamo-nos tanto e tão bem, que é até difícil crer que nem sempre estivemos juntos.


   Talvez eu também pudesse tecer mil conjecturas sobre o amor, mas, novamente, era provável que não acrescentasse nada de novo sob o Sol.
   No dia-a-dia, às vezes, pode parecer que este sentimento perdeu-se algures, em uma rodoviária ou aeroporto, mas, nos momentos mais íntimos, percebe-se que não. Quando, por exemplo, enquanto escrevo estas linhas, paro, vou até onde ele está, dormindo, ajoelho-me ao seu lado e penso quanto é maravilhoso estarmos juntos, simplesmente. Acho que amor é isso: uma série de "nadas" que fazem um tudo; de manhãs, tardes e noites; de risos, espectativas e lágrimas; de partidas, encontros e despedidas; de poesias, romances e aventuras; de almoços, jantares e abraços e beijos e ternura e silêncio e dia-a-dia dia-a-dia dia-a-dia.
   Acho que a gente só ama uma pessoa de verdade quando a conhece, e em conhecendo-a, continua amando, ainda que ela não seja como os personagens dos romances, ainda que ela seja humana, como você também o é.


   Sobretudo, amigos, este espaço é para agradecer a todos que, ao longo dos anos, visitaram esta página, leram a nossa história e torceram por nós; a todos que, ainda que por um instantinho, enviaram para nós vibrações de carinho, paz e fraternidade.


   Cordialmente,

Jobis.


Envie carta para Vini e Jobis

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