Leia crônicas de F. Pereira da Nóbrega

papiro escrevendo aquele seu tratado sobre A Política, pespegou-lhe um P maiúsculo com tanto apreço e gosto, chegou a chamá-la de “a mais nobre de todas as artes” e eis aí o que restou.

Bons tempos aqueles em que perrepistas e liberais trocavam de calçada para não ter de cruzar os caminhos opostos. Mesmo os udenistas da marca de Ernani Sátyro morriam udenistas, sob o signo da Arena, mas continuavam a mudar de calçada para não atravessar os passos nem as idéias do PSD de Ruy Carneiro...

Assim, ao eleitor fica difícil, quase impossível assimilar o recado dos candidatos. Na campanha, ele é um. Na tribuna da Câmara, da Assembléia, do Congresso Nacional ele pode ser outro. E não tem Procon que dê jeito à propaganda enganosa que o fez sair da prateleira de campanha para o consumo eleitoral mostrando tanta diferença.

O pensador José Honório Rodrigues escreveu certa vez em uma de suas obras que, no Brasil, nenhuma das revoluções intentadas pelo povo brasileiro chegou a triunfar. Sempre que as idéias revolucionárias chegam às ruas, aos quartéis, aos umbrais das fábricas, o espírito conciliador esparrama-se sobre os fatos e a história muda de rumo.

Não sei se o leitor já se deu conta, mas é assim mesmo. Tudo por conta da política, que é muito dinâmica...


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