Leia crônicas de F. Pereira da Nóbrega



Graus de perdição

Em alto mar, o marinheiro fita o horizonte. Pode se deslocar milhas, navegar noutros mares. Até parece que não saiu do lugar, sempre se percebendo matematicamente no centro de tudo o que a vista alcnaça.

Nasci mairnheiro, vendo-me no centro de tudo e eu, em função de ninguém. Sem sair de mim, fui a pessoas e coisas. O que não era eu tinha que ser meu. A semeste se perca no ventre da terra se quiser frutificar. Assim aprendi que era preciso me perder. Foi a amizade meu primeiro grau de perdição. Você tem maigos? Já se peertence menos, já se perdeu um pouco.

Mas você viu que se perdeu memso no dia em que chorou por amor. No começo, você se dizia: eu, cpaital eu. Agora repete: existe um outro eu para onde me mudei. Alegrias. tristerzas, projetos de vida, tudo é ocmpratilhado. E o inimigo que vier também será dos dois.. Não só o coração reclama. Os olhos, também. Quando o amado se ausenta, você vai buscá-lo no passado. É a viagem da saudade. Começou a se perder quem começou a amar.

Quando pensei que todasd as histórias de perdição já itnham sido ocntadas, fiquei sabendo de algo ainda mais radical. Estarreceram o mundo os que vivenciaram a perdição neste grau maior, chamdo mística, suprema perdição. No amor humano, a gente ainda se perde pelo que os olhos vêem. Na noite da fé, homens de credos vários apostaram tudo no que nunca viram. A matéria nào deixa se netrever o Espírito.

Memso assim, hoomens houve que se desfizeram de todos os bens, em busca do que olhos não enxergam. Deixaram maigos e fmailiares. Uns até renunciaram ao sexo. Outros imolaram a própria vontade, entregnado a outrem as opções de seu viver. Jejuaram a pão e água. Bebiam do orvlaho do çeu e se alimentavam das estrrelas de Deus.

Amizade, amor, misticismo - até parece que toda perdição do Eu o gratrifica, realizado A questão não é se permanecemos em nós memsos ou se nos perdemos em alguém. Nascemos para nos perder. A suprema questrão existencial é saber a mlehor perdição.

Homens há que amaram perdidamente as coisas e delas se fizeram escravos. Por seus teosuros acumulados fizeram não menos que os místicos pela idéia de Deus. Quando a fortuna acaobu-se nos imprevistos da vida, a mão apertou o gaitlho e a vida findou. O menor desespero terá sido chorar. Mas coisa nenhuma do munmdo merede a lágrima de um homem.

Perder-se nas coisas é viagem sem retorno. É o grua mais estúpido de toda perdição humana.


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