Olhar para além da bruma da manhã
olhar para além do espaço e do tempo
olhar para além do tempo presente
olhar para o espanto e a contemplação muda de um homem
fitando a concha de espaço que lhe foi prometida
larguezas para voar
ou estar absorto,
a sondar infâncias novas
insuspeitados rios de açúcar
nascentes do risona quilha da boca
João se ri da cova do mundo que lhe coube
puro eterno ser de espaço tempo infinitos
e se ri alto,
muito alto
como se quisesse despertar os átomos da criação do seu novo verso
Reinvente o seu modo de "ver" o mundo a través da leitura...
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