A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR



Jogos, brinquedos e brincadeiras fazem parte do mundo da criança, pois o brincar está presente na humanidade desde o seu início. O brincar é, portanto, uma atividade natural, espontânea e necessária para a criança, constituindo-se por isso, em peça importantíssima na sua formação. Seu papel transcende o mero controle de habilidades. É muito mais abrangente. Sua importância é notável, já que através dessas atividades a criança constrói seu próprio mundo.

A função dos jogos e dos brinquedos não se limita ao mundo das emoções e da sensibilidade, ela aparece ativa também no domínio da inteligência e coopera, em linhas decisivas, para a evolução do pensamento e de todas as funções mentais superiores. Assume também uma função social, e esse fato faz com que as atividades lúdicas extravasem sua importância para além do indivíduo.

Nesta perspectiva, devemos “olhar” o brinquedo como um fator de extrema relevância no desenvolvimento infantil. O brincar é um direito da criança, e este direito é reconhecido em declarações, convenções e leis, como nos mostram a Convenção sobre os Direitos da Criança de 1989, adaptada pela Assembléia das Nações Unidas, a Constituição Brasileira de 1988 e o Estatuto da Criança e do adolescente de 1990. Todos são conquistas importantes que colocam o brincar como prioridade, sendo direito da criança e dever do Estado, da Família e da sociedade. Muitas crianças não brincam, enquanto outras brincam pouco. E as razões desse não- brincar se manifestam de diversas formas:

Muitas crianças perdem o direito de brincar nos primeiros anos de sua infância, por deficiências física, mental ou sensorial, e por crianças que trabalham para ajudar os pais no sustento da família. A ausência de brinquedos, entretanto, não as impede de brincar, pois elas usam a imaginação.

É necessário considerar, sempre, o brincar como um ato de grande importância , que oportuniza à criança a escolha entre os múltiplos tipos de brinquedos oferecidos na sociedade. Podemos afirmar que, tanto as brincadeiras de rodas cantadas, as dramatizações como os brinquedos industrializados e artesanais são, todos, imprescindíveis na vivência infantil.

As brincadeiras e os brinquedos são as bases de um aprendizado expontâneo, fundamental para um bom desenvolvimento sensorial, afetivo e emocional, para a conquista da autonomia e independência nas ações. O ato de brincar, como uma atividade prazeirosa para todas as crianças, torna-se muito útil no aprendizado de habilidades e conceitos, estimulando a criatividade, curiosidade e convivência entre todos os envolvidos na brincadeira.

No caso do deficiente visual, a dificuldade de assimilar situações abstratas, sem um objeto concreto e tátil para compreender o que aquilo significa, revela a necessidade de construir e adaptar brinquedos com formas, texturas e cores diferentes para o seu uso, estimulando também os outros quatro sentidos: tato, olfato, audição e paladar. Assim, esses brinquedos têm a função de dar a oportunidade para a criança brincar e ter acesso a educação com métodos e recursos adequados, que as ajudem a conhecer o ambiente e façam suas próprias descobertas. Alguns brinquedos e jogos podem ser adaptados para deficientes visuais que, através do relevo, auxiliam no aprendizado do Braille, da matemática e são ferramentas indispensáveis na fase preparatória, período que antecede a alfabetização.

Luciane Molina


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