Conhecida como "Princesinha do Atlântico", a cidade de Macaé tem uma história bastante antiga. Data do século XVII a sua povoação , cuja ocupação inicial se deu, a pedido do governador geral do Brasil, para fazer frente aos contrabandistas que cobiçavam o pau-brasil, abundante na região.

Nossos antepassados aqui chegaram em companhia de 200 índios Tamoios e iniciaram o processo de colonização do município. No século XVII já havia na região do rio conhecido à época como Miquié, uma fazenda com engenho, colégio e capela, construída no sopé do morro de Sant'Anna.

No início do século XIX, o povoado estava às vésperas de seu segundo centenário, mas seu desenvolvimento esbarrava na falta de autonomia administrativa, concedida, finalmente, em 1813, quando o Príncipe Regente D.João elevou o povoado à categoria de Vila de São João de Macahé.

Exatamente 33 anos mais tarde Macaé chegava a condição de cidade, e ainda no século XIX foi construído um importante sistema viário, o que permitiu, em 1846, a vila receber os foros da cidade. O período áureo de Macaé impulsionado pela monocultura da cana-de-açúcar declinou, quando o porto de Macaé perdeu sua importância em conseqüência da implantação da Via Férrea.

Nos anos 20, impulsionado pela cultura do café, o município experimenta certo crescimento, mas somente em 1974, com a descoberta de petróleo na região, e com a chegada da Petrobras, Macaé passa a viver um novo momento econômico, marcado fundamentalmente pelo crescimento demográfico, com sua população chegando a 132.461 mil habitantes, segundo os últimos dados do IBGE de 2000.

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