INTERPRETADOR DE SCRIPTS - MANUAL DO PROGRAMADOR


SUMÁRIO

1) DESCRIÇÃO
2) FUNCIONAMENTO GERAL
3) ESTRUTURA DO PROGRAMA
4) UM PRIMEIRO EXEMPLO
5) DESVIOS
6) COMANDOS
6.1) INTERAÇÕES COM O USUÁRIO
6.2) MULTIMÍDIA
6.3) EXECUÇÃO EXTERNA E DESVIOS
6.4) OPERAÇÕES COM ARQUIVO
6.5) PROCESSAMENTO DE VARIÁVEIS
6.6) TESTES DE VALORES: EXECUÇÃO CONDICIONAL
6.7) REPETIÇÕES
6.8) OPERAÇÕES COM DIRETÓRIOS
6.9) OPERAÇÕES COM JANELAS
6.10) AÇÕES DE TECLADO E MOUSE
6.11) MSAA (MICROSOFT ACTIVE ACCESSIBILITY)
6.12) MENUS
7) CÓDIGOS RETORNADOS PELAS TECLAS


1) DESCRIÇÃO

O programa Scriptvox é um interpretador de linguagem de comandos
que permite um controle de execução de seqüências de ações controladas
por um programa.  Poderíamos pensar que é um equivalente dos antigos
comandos .BAT do MS DOS, mas com um poder tremendamente aumentado,
e adequado ao processamento no Windows.

As ações que podem ser executadas foram talhadas para possibilitar
a criação de interfaces sonoras para deficientes visuais.  A linguagem
é facílima de ser aprendida, mas tem muitas facilidades que tornam
muito poderosa essa ferramenta.

A linguagem foi criada para ser absolutamente simples de ser
programada, quando o problema é simples.  Desta forma, acreditamos
que se crie um número grande de "programadores curiosos", gente
que não teria a paciência para aprender uma linguagem convencional
de computação ao ponto de criar alguma coisa útil.

A linguagem pode ser pensada também como "a primeira linguagem" do
aprendiz de programação, possibilitando que com um conhecimento
muito rudimentar de programação, um estudante crie programas de
interface que atuem sobre outros programas, possibilitando resultados
muito interessantes e criativos.

É importante ressaltar que um script tem escopo de funcionamento
com lógica muito mais simples do que um programa convencional, escrito
em Pascal ou outra linguagem qualquer.  Assim, a linguagem não possui
comandos poderosos de controle, as variáveis são todas do mesmo tipo
(cadeias de caracteres) e o tratamento de rotinas não permite o uso
de parâmetros.  Da mesma forma, o tratamento aritmético é rudimentar.
Entretanto, um programa que em Pascal poderia consumir 500 linhas
ou mais pode ser escrito provavelmente em menos de 100 em ScriptVox.


2) FUNCIONAMENTO GERAL

Um script de comandos é um arquivo de texto com extensão .CMD.
Para ativá-lo no Winvox existem duas opções:

a. Localizar o arquivo .CMD desejado com a opção de arquivos e executar
este arquivo com a opção x

b. Ativar o utilitário ScriptVox (opção U S) e informar o nome completo do
   arquivo .CMD

Nota sobre a instalação:
Deve-se assegurar que o arquivo \windows\dosvox.ini contenha as seguintes
linhas

[DOSVOX]
PROG.CMD=c:\winvox\scripvox.exe

[PROGUTIL]
Util19=S,c:\winvox\scripvox.exe,UTSCRIPT,Executor de script de comandos


3) ESTRUTURA DO PROGRAMA

a) Formato do programa

O programa é um texto comum; os comandos podem vir em maiúsculos ou
minúsculos, com ou sem acentos; as linhas podem ter até 256 letras;
linhas em branco são ignoradas Uma linha começada por asterisco é também
ignorada (comentários) Os brancos ao início da linha são desprezados,
possibilitando o uso de endentação nos programas.

b) Funcionamento

As instruções do programa são executadas seqüencialmente, linha
após linha.  As únicas exceções são os comandos que promovem
explicitamente um desvio no fluxo normal de execução, a saber:
desvia, se, chama e retorna.   Veremos o funcionamento desses
comandos mais adiante.

O programa permite o registro de informações nas chamadas "variáveis".
Existem dois tipos de variáveis: 
a) as variáveis rápidas que são identificadas por uma única letra,
de A até Z.  Um programa pode usar no máximo 26 variáveis rápidas.

b) as variáveis lentas que são identificadas por um caracter $ seguido
de uma palavra.  Um programa pode usar no máximo 200 variáveis lentas.
As mesmas operações realizadas sobre variáveis rápidas podem ser
realizada sobre as lentas mas estas são um pouco menos eficientes.

Ambos os tipos de variáveis podem conter cadeias de caracteres de
até 65000 letras.  Números são tratados internamente como se fossem
cadeias de caracteres (ligeiramente particularizadas).


4) UM PRIMEIRO EXEMPLO

Para que se tenha uma breve idéia da cara de um programa
vejamos o trecho abaixo.

* Meu primeiro programa
escreve "Oi amigo, qual seu nome?"
lê n
escreve "Muito prazer, "&
escreve n
escreve "Realmente não é nada difícil programar"

A primeira linha é um comentário, e é ignorada pelo interpretador; em
seguida a frase
Oi amigo, qual o seu nome ?
é mostrada numa janela e sintetizada em voz; a seguir o usuário deve
teclar uma resposta pressionando depois Enter; esta resposta é
armazenada na variável n; a máquina então fala:
Muito prazer,
(o indicador & diz que não se deve pular linha após essa escrita)
colocar ao lado o que foi teclado pelo usuário, armazenado internamente
na variável n, pular de linha (pois este comando escreve não possui uma
letra & ao final) e finalmente escrever
Realmente não é nada difícil programar

Antes de prosseguir digite este texto, e o execute.
Uma versão ligeiramente modificada deste texto faz uso de uma variável lenta.

* Meu primeiro programa
escreve "Oi amigo, qual seu nome?"
lê $nome
escreve "Muito prazer, "&
escreve $nome
escreve "Realmente não é nada difícil programar"


5) DESVIOS

É possível inserir no texto do programa linhas começando pela
letra @, seguidas (sem espaço em branco) por uma palavra.
Essas linhas são chamadas de "rótulos" e servem para que se
possa desviar a execução para uma delas.

O trecho a seguir ilustra um desvio

escreve "Digite uma palavra e eu repetirei"
escreve "Termine com a palavra FIM"

@outraPalavra
    lê t
    escreve t
    se t = "FIM" desvia @fim
    desvia @outraPalavra

@fim
escreve "Tchau"

Notas sobre estilo:
É comum inserir uma linha em branco antes de um rótulo
para aumentar a legibilidade do programa.
Quando os comandos de desvio provocam uma repetição de
um trecho é usual que ele seja destacado através da inserção
de alguns espaços em branco em todas as linhas (indentação).


6) COMANDOS

Na descrição simplificada abaixo, o uso de chaves indica
um item adicional e o de colchetes, um item obrigatório.

6.1) INTERAÇÕES COM O USUÁRIO

a) escreve {MUDO} ["frase" ou variavel] ["frase" ou variavel] ...

Escreve um texto, sintetizando simultaneamente.  Se a palavra
MUDO estiver contida, ele não é sintetizado, apenas escrito.
Quando o comando é terminado por &, não pula linha.

exemplos:
    escreve "Oi"
    escreve "Eu me chamo " &
    escreve "Antonio Borges"
    seja a "Nasci em 1956"
    escreve a

b) lê [SENHA ou MUDO ou EDITA] [variável]

Obtém do teclado uma cadeia de caracteres para uma variável. Quando o
comando é terminado por &, apenas uma letra é lida; a opção de senha faz
com que a escrita não apareça nem seja ecoada; a opção mudo faz com que
os caracteres sejam escritos na tela, porém não sejam ecoados; a opção
edita verifica se há algum conteúdo previamente armazenado na variável,
e se houver, coloca-o no campo de leitura para que possa ser editado.

exemplos:
    lê a
    lê SENHA s
    lê MUDO a
    lê c&
lê EDITA $nomeantigo

c) tela [LIMPA ou MINIMIZADA ou NORMAL ou @x,y]

Controla a aparência da janela ou reposiciona o cursor nela.
A opção Minimizada serve para tirar a janela do script da
área visível, dando, provavelmente a vez para uma outra janela
que esteja abaixo dela.  A opção Normal traz para a atividade
uma janela de script que esteja minimizada ou escondida atrás
de outra.

Exemplos:
    tela LIMPA
    tela @10,10
    escreve "oi"

d) bipa {tipoBip}

Soa um bip ou clek. Se o tipo do bip for omitido será emitido um bip.
Caso contrário, 0 = bip 1 = clek

e) cor [valor ou variavel]
   fundo [valor ou variavel]

Cores válidas:
  Preto          = 0
  Azul           = 1
  Verde          = 2
  Ciano (Azul)   = 3
  Vermelho       = 4
  Magenta        = 5
  Marrom         = 6
  Branco fosco   = 7
  Cinza escuro   = 8
  Azul claro     = 9
  Verde claro    = 10
  Ciano claro    = 11
  Vermelho claro = 12
  Magenta Claro  = 13
  Amarelo        = 14
  Branco         = 15

Escreve com a cor ou o fundo de letra dados, a partir deste momento.
Para desenhar usando uma janela colorida, use o comando fundo
seguido do comando tela limpa.

Exemplos:
    COR 4
    ESCREVE "Estou escrevendo este texto em vermelho"
    Fundo 9
    ESCREVE "Vermelho em fundo azul claro"
    FUNDO 0
    COR 7
    TELA LIMPA

f) observa TECLADO [variavel]

A variável selecionada recebe um dos seguintes valores
    0: não foi teclado nada
    1: teclado requer leitura, foi teclado algo

Exemplo:
@maisUmBip
    bipa 1
    observa TECLADO x
    se x = 0 desvia @maisUmBip
lê a &

O exemplo acima fica repatidamente clekando até que o usuário aperte
uma tecla.

g) espera [tempoEmSegundos]

O script é paralisado durante o número de segundos especificado.

Exemplo:
    bipa
    espera 2
    bipa

O exemplo acima realiza dois bips separados por dois segundos de intervalo.


6.2) MULTIMÍDIA

a) toca ["nomeArquivo" ou variável]

Este comando permite a execução de um arquivo multimídia (MIDI, WAV, etc),
que possa ser processado pelo Windows.

Se este comando for terminado por &, o script prossegue,
não esperando a execução da mídia terminar.

exemplo:
    toca "c:\windows\media\tada.wav"

b) mci [variavelRetorno] ["frase" ou variável]

Permite a execução de um comando do MCI - Media Control Interface,
permitindo o controle completo dos dispositivos multimidia, como
CD-ROM, exibição de filmes, sons, animações, etc...
Veja manual de programação do Windows para uma relação completa de
comandos MCI.

exemplo:
    mci "PLAY CDAUDIO"


6.3) EXECUÇÃO EXTERNA E DESVIOS

a) executa ["programa" ou variavel]

   Executa um programa comum.
   Quando o comando é terminado por &, o script prossegue em paralelo
com a execução do programa, caso contrário, o script espera que
o programa conclua sua execução para prosseguir.

exemplo:
executa "\winvox\edivox"
escreve "Voltando do editor"

b) desvia [@rotulo]
   ou
   desvia [SCRIPT] [nomescript] [@rotulo]

   Desvia a execução para um ponto qualquer indicado pelo @rotulo
É comum este comando ser usado junto com o comando se.
Uma variante deste comando permite a continuação da execução em
um outro script (ou a partir de um rótulo deste).

exemplo:
escreve "Tecle vários nomes que eu vou repeti-los."
escreve "Tecle apenas enter para terminar"

@denovo
    lê n
    se n = "" desvia @fim
    escreve "Você teclou " &
    escreve n
    desvia @denovo

@fim
escreve "Obrigado!"

    Quando se deseja repetir uma ação várias vezes é interessante
usar os comandos de repetição, que tornam o programa mais legível.

c) termina [MUDO]
    Termina a execução do script.  A palavra MUDO, quando especificada
inibe a mensagem "fim de script" que normalmente é falada quando o
script se finaliza.

exemplo:
escreve "oi"
termina
escreve "tchau"

No exemplo acima, tchau não será falado, pois o comando termina
será executado antes, e assim, o programa terminará.

d) chama [@rotulo]

   Desvia a execução para um ponto qualquer indicado pelo @rotulo.
Algum momento após esta operação, entretanto, pode-se executar o
comando retorna para voltar a execução uma linha abaixo desta do
comando chama.  É o conceito convencional de chamada de subrotina.

exemplo:
escreve "Início do programa, chamando rotina de entrada"
chama @entrar
escreve "Agora, estou cansado chamando rotina de fim"
chama @fim
termina

@entrada
escreve "bom dia"
retorna

@fim
escreve "tchau"
escreve "vou dormir"
retorna

Uma rotina pode chamar outra rotina, ou seja, é possível executar outros
comandos chama, antes de um comando retorna, desde que depois se
executem diversos comandos retorna, um para cada chama. Não é possível
passar parâmetros, como em muitas linguagens de programação.

e) retorna

A execução deste comando provoca o desvio para depois do último
comando chama "empilhado".

f) cmd [variavel]

Este comando permite que uma variável seja montada (possivelmente
através de operações de concatenação) e depois interpretada como
se fosse um comando.

exemplo:
seja c "escreve ""Antonio"""
escreve "Vou executar o seguinte comando"
escreve c
cmd c

Nota: no exemplo acima é mostrado também como se colocam
aspas dentro de aspas:  duas aspas para cada aspa a introduzir.

h) debug {+ ou -}

Liga ou desliga o modo debug, no qual cada comando executado é falado.
Esse comando é útil durante a verificação de possíveis erros do script.

exemplo:
escreve "Vou mostrar o que estou fazendo"
debug +
seja i 1
soma i 2
escreve i
debug -
escreve "Agora vou parar de mostrar"
seja i 3
soma i 2
escreve i


6.4) OPERAÇÕES COM ARQUIVO

Os comandos a seguir trabalham com arquivos.  Para processamento,
um arquivo deve ser aberto, e associado a um número de 0 a 9, que
é referenciado durante a leitura ou escrita.

a) abre #n ["nomeArquivo" ou variavel]

Associa um número n a um arquivo
Terminando este comando com &, o arquivo é criado
(acrescentado se já existir)

exemplo:
    abre #1 "c:\winvox\treino\china.txt"
    abre #1 "novo.txt" &

b) fecha #n

Libera o sistema Windows do controle do arquivo previamente aberto.
O arquivo pode ser também uma conexão de Internet, como veremos
mais adiante.

exemplo:
    fecha #1

c) lê #n [variavel]

Lê uma linha completa do arquivo, se ela existir.
Deve-se sempre verificar se essa operação foi bem sucedida (por exemplo,
se não chegou ao fim do arquivo) usando depois o comando checa.

exemplo
    lê #1 x
    checa s
    se s <> 0 desvia @houveErroOuAcabouArquivo

d) checa [variavel]

Verifica o resultado da última operação lê ou escreve.
A variável selecionada recebe um código para indicar o que houve.
  0: não houve problemas
  <> 0: indica um erro ou fim de arquivo

exemplo:
    lê #1 x
    checa s
    se s <> 0 escreve "Problemas no arquivo"

e) escreve #n ["valor" ou variavel]

Escreve uma linha no arquivo. Terminado por & não pula linha.

exemplo:
    escreve #1 "Antonio " &
    escreve #1 "Borges"

f) remove ["nomeArquivo" ou variavel]

Remove um arquivo.  Se este comando for terminado por &
e houver um problema na remoção (por exemplo, se o arquivo
não existir ou estiver protegido contra escrita, não acusa erro.

exemplo:
    remove "x.txt"

g) renomeia ["nomeArquivo" ou variavel] ["novoNome" ou variavel]

Troca o nome de um arquivo por outro
Se este comando for terminado por &, não acusa erro de execução
se não puder renomear o arquivo.

exemplos:
    renomeia "a.txt" "novo.txt"
    seja c "c.txt"
    seja d "d.txt"
    renomeia c d

h) replica ["nomeArquivo" ou variavel]  ["novoNome" ou variavel]

Troca o nome de um arquivo por outro.
Se o arquivo novo já existir ele será removido.
Se este comando for terminado por &, não acusa erro de execução
se não puder criar o arquivo.

importante:
Deve-se tomar o cuidado de não usar para o arquivo novo o
o mesmo nome do antigo.  Este será destruído antes da cópia.

exemplos:
    replica "a.txt" "novo.txt"
    seja c "c.txt"
    seja d "d.txt"
    replica c d


6.5) PROCESSAMENTO DE VARIÁVEIS

a) seja [variavelDestino] = {funcaoOpcional} [valor ou variavel]

    Atribui um valor a uma variável.  O sinal de igual é usado por fins
meramente visuais, e pode ser omitido.

exemplos:

seja a 1
seja a = 1
seja n "Antonio"

Não são permitidas operações aritméticas no comando seja.
Assim seja a=b+c é uma operação inválida.

    Pode-se opcionalmente usar neste comando uma das seguintes funções,
que atuam como modificadores do valor ou variável

        TAMANHO     indica que ao invés da variável (ou valor) deve usar
                    o número de letras dela
        MAIUSC      indica que antes de realizar a operação deve trocar
                    o valor ou variável para maiúsculas
        TRIM        indica que serão removidos todos os espaços
                    em branco ao início e fim do valor ou variável
        POS [subcadeia]   calcula a posição de uma subcadeia na variável
        RAND [n]    retorna um valor inteiro aleatório entre 0 e n-1 (inclusive)
                    obs: este comando está geralmente associado ao uso
                    do comando RANDOMIZA

    Outras operações válidas são:
        DATA        obtem a data no formato DD/MM/AAAA
        HORA        obtém a hora no formato HH:MM:SS
        DIA         obtém o nome do dia (segunda, terça, etc...)
        TEMPO       calcula o tempo em centésimos de segundos desde que
                    o programa começou.
exemplo:
seja a "Antonio"
seja t TAMANHO a
escreve t
seja a MAIUSC a
seja a TRIM "      123     "

Será escrito 7
depois ANTONIO em maiúsculas
depois 123 sem espaços antes nem depois

seja a "Antonio"
seja p POS "nio" a
escreve p

Será escrito 5

seja d DATA
seja s DIA
seja h HORA
escreve d &
escreve " " &
escreve s &
escreve " " &
escreve h

Será escrita data, o dia da semana e a hora.

b) soma [variavelDest] [valor ou variavel]

    A variável destino é incrementada com o valor ou variavel dado.
    Na soma (não na subtração), eventuais prefixos alfabéticos da
variável são mantidos.  O valor pode também ser negativo.

exemplo:
seja r 5
soma r 2
escreve r
seja r "Antonio2"
soma r 4
escreve r

serão escritos os valores 7 e Antonio6

 essa forma de somar nomes é muito útil quando se realiza processamento
de vários arquivos, que frequentemente são numerados e possuem prefixos,
por exemplo arq1, arq2, arq3.

c) subtrai [variavelDest] [valor ou variavel]

    A variável destino tem diminuído o valor dado.

exemplo:
seja r 5
subtrai r 2
escreve r

será escrito 3 como resposta.

d) multiplica [variavelDest] [valor ou variavel]

    A variável destino é multiplicada pelo valor ou variável dado.

exemplo:
seja r 5
multiplica r 2
escreve r

será escrito 10 como resposta.

e) divide [variavelDest] [valor ou variavel]

    A variável destino é dividida pelo valor ou variável dado, sendo desprezado
o resto.

exemplo:
seja r 9
divide r 2
escreve r

será escrito 4 como resposta.

f) concatena [variavelDest] [valor ou variavel]

    Adiciona à direita da variável destino algumas outras letras.

exemplo:
seja a "Anto"
concatena a "nio"
seja n 2
concatena a n
seja b " Borges"
concatena a b
escreve a

Será escrito Antonio2 Borges.

g) copia [variavelDest] [variavel] [numcaracinicio] [numcaracfim]

    Traz para a variável destino um pedaço de uma outra variável

exemplo:
seja a "bananada"
copia x a 3 6
escreve x

Será escrito nana.

h) transfere [DE, PARA] [variavel]

    Move o conteúdo textual de uma linha da área de transferência DE
    ou PARA uma variável

Exemplos:
seja a "Núcleo de Computação Eletrônica"
transfere de a

          No exemplo acima, o texto NCE será colocado na área de
          transferência do Windows, podendo, posteriormente ser
          colado em algum outro utilitário.

transfere para a
escreve a

        No exemplo acima será escrito na tela (e também sintetizado)
        o conteúdo da área de transferência.

i) substitui [variavel] [valor antigo] [valor novo]

    Troca todas as ocorrências de uma cadeia por outra numa variável

exemplo:
seja a "Eu gosto de comer kkk"
seja v "banana"
substitui a "kkk" v
escreve a

Será escrito: Eu gosto de comer banana.

j) randomiza

    Faz com que o valor retornado no comando seja ... RAND varie
    a cada execução deste script (se este comando não for usado
    a seqüência de números pseudo-aleatórios será sempre a mesma).

exemplo:
randomiza
seja r rand 10
escreve r
seja r rand 10
escreve r
seja r rand 10
escreve r

Serão escritos três números aleatórios entre 0 e 9.

6.6) TESTES DE VALORES: EXECUÇÃO CONDICIONAL

a) se {NÃO} [variavel] [comparador] ["valor" ou variavel] comando

Este comando permite a execução condicional de comando qualquer,
baseado numa comparação de uma variável com outra (ou com um valor).

exemplo:
escreve "Qual sua opção?"
lê n
se n = "T" desvia @testaTeclado
se n = "E" desvia @editarTexto
se n = "L" desvia @lerTexto

A comparação pode ser feita usando os seguintes comparadores:

=   igual (exceto possívelmente por maiúsculas)
==  igual inclusive nas maiúsculas
<>  diferente
<   menor
>   maior
<=  menor ou igual
>=  maior ou igual

=*  é começada por
*=  é terminada por
*=* existe como subcadeia em

exemplo:
escreve "Qual o seu nome completo"
lê n
se n *= "Borges" escreve "Você é parente do Antonio Borges?"

b) forma estendida do comando se

se [NÃO] [variavel] [comparador] ["valor" ou variavel]
...          (lista de ações a serem executadas)
fim se

Freqüentemente queremos realizar mais de um comando quando
realizamos um comando "se".  Para isso, colocamos a lista de
comandos desejados embaixo do comando se, e não ao lado.  Para
indicar o fim da lista de comandos usamos as palavras fim se.

exemplo:

se n = "Antonio"
    escreve "É um cara legal"
    escreve "Na verdade, é um cara muito legal"
fim se

Nota: não é possível usar comandos "se" nesta forma, aninhados uns
dentro dos outros, como em muitas linguagens de programação.
Entretanto, é possível colocar entre os comandos, alguns comandos
"se" na forma simples (com o comando a executar do lado).

se n = "Antonio"
    se i > 40 escreve "Está certo, ele tem mais do que essa idade"
    escreve "Ele é um cara legal"
fim se

b) segunda forma estendida do comando se

se [NÃO] [variavel] [comparador] ["valor" ou variavel]
senão         (indica o início das ações alternativas)
fim se        (marca o final)

Esta é uma forma alternativa de realizar testes, em que
é possível especificar não apenas os comandos a executar caso
a condição testada seja verdadeira, mas também outras ações
que serão executadas na situação contrária.

exemplo:

se i < 10
    escreve "É uma criança"
    escreve "Tem que estudar"
senão
    escreve "Não é uma criança"
    escreve "Mas também tem que estudar"
fim se

c) Formas encadeadas de comandos se/senão.

É válido realizar seqüências de testes, se/senão, como a seguir

exemplo:

se i < 12
    escreve "É uma criança"
    escreve "Tem que estudar"
senão
se i < 19
    escreve "É um jovem"
    escreve "Tem que estudar especialmente"
senão
    escreve "É um adulto"
    escreve "Além de estudar ainda tem que ensinar"
fim se


6.7) REPETIÇÕES

a)  enquanto [NÃO] [variavel] [comparador] ["valor" ou variavel]
    ...
    fim enquanto

    Este comando permite a execução repetida de uma lista de comandos.
Esta lista é terminada pelo comando fim enquanto.  A execução ocorre
repetidas vezes até que a comparação realizada seja verdade.

exemplo:
escreve "Tecle palavras, a última será fim"
seja p "x"
enquanto a <> "fim"
    lê p
    seja l tamanho p
    escreve "possui " &
    escreve l &
    escreve " letras"
fim enquanto

Será escrito o número de letras de diversas palavras lidas (a última é fim)

    Não é possível realizar a execução de dois comandos enquanto embutidos.

Importante: cuidado para não usar o comando enquanto quando a condição
nunca tornar-se verdadeira. Por exemplo:

seja a "2"
enquanto a <> "1"
soma a 1
fim enquanto

O exemplo acima fica em eterno loop e não há como interrompê-lo.

b) repete [variavel] ["valor" ou variavel]
   ...
   fim repete

    Este comando é usado para repetir um trecho um número determinado de vezes.
O trecho é terminada pelo comando fim repete. A variável recebe a contagem
do número de vezes.

exemplo:
    escreve "Eu digo e repito:"
    repete n 4
        escreve n &
        escreve " - Scriptvox é mais poderoso do que parece"
    fim repete

será escrito
Eu digo e repito:
1 - Scriptvox é mais poderoso do que parece
2 - Scriptvox é mais poderoso do que parece
3 - Scriptvox é mais poderoso do que parece
4 - Scriptvox é mais poderoso do que parece


6.8) OPERAÇÕES COM DIRETÓRIOS

a) busca [variavel] {DIR} [["nomeArqs" ou variável] ou PRÓXIMO]

Esse comando permite saber se um arquivo (ou mais que um) existem, dada
uma "máscara de busca" (algo semelhante ao comando DIR do DOS). Ao
especificar a palavra DIR no comando é efetuada a busca de diretório e
não de arquivo. O nome do arquivo é jogado na variável, ou este é
deixado em branco.
     No caso do uso de máscaras, após a primeira busca, deve usar o
comando com a palavra PRÓXIMO ao invés do nome da variável. Se omitido
nome ou PRÓXIMO devolve diretório atual

exemplo:
*Testa se um arquivo cujo nome é dado existe.
escreve "Informe o nome do arquivo"
lê a
busca x a
se x = ""
     escreve "Arquivo não existe"
senão
     escreve "Arquivo existe"
fim se

*Apaga os arquivos temporários do diretório atual
escreve "Apagando os arquivos temporários"
busca a "*.TMP"
enquanto a <> ""
    escreve a
    remove a &
    busca a PROXIMO
fim enquanto

*Lista os nomes dos subdiretórios do diretório atual
busca a DIR "*.*"
enquanto a <> ""
    escreve a
    remove a &
    busca a PROXIMO
fim enquanto

b)  dir {CRIA, REMOVE} ["nomeDiretorio" ou variavel]       {terminado por & não dá erro
    ou
    dir {TROCA} ["nomeDiretorio" ou variavel] [nome novo}  {terminado por & não dá erro

    Esse comando cria, remove ou troca para um diretório

exemplo:
dir CRIA "\winvox\treino\novodir"


6.9) OPERAÇÕES COM JANELAS

a) espera [tempo] ["nome janela" ou variavel]

Espera, no máximo por um certo tempo em segundos, que uma janela com título
começado por um certo nome receba atividade no Windows (venha para
cima das outras).

exemplo:

executa "winword" &
espera 10 "Microsoft Word"

b) janela [FECHA, MINIMIZA, MAXIMIZA, NORMAL] ["nome janela" ou variavel]

Fecha, minimiza, maximiza ou traz para o topo das outras uma certa
janela.

exemplo:
executa "notepad"
espera 10
janela FECHA "Bloco de Notas"

c) captura [TÍTULO ou ATIVA, CAMPO, FOCO] [variavel]

Captura para uma variável ou título da janela ativa, o campo ativo
ou o elemento que está com o foco do Windows.

exemplo:
captura ATIVA x
escreve x

escreverá SCRIPTVOX, o nome do programa atual.


6.10) AÇÕES DE TECLADO E MOUSE

As ações a seguir são enviadas diretamente para a janela ativa atual do
windows, permitindo o seu uso em "controle remoto".  Esses comandos,
portanto são fundamentais para a criação de interfaces adaptativas para
programas do Windows.

a) digita "frase"

Envia uma seqüência de teclagens para o programa ativo, e depois Enter.
Se terminado por &, o Enter não é enviado.

exemplo:
*digita um texto automáticamente no EDIVOX
executa "\winvox\edivox" &
espera 2
digita "x.txt"
espera 1
digita "Este é um teste de digitação automática"
digita "Vamos verificar " &
digita "se funciona"
espera 2
escreve "Atenção, EDIVOX ficou aberto"

Nota: não esquecer do & depois do comando de executar, caso contrário o programa
scriptvox será bloqueado até que aquele termine.

b) aciona [tecla virtual]

Envia uma tecla virtual para o programa ativo.
São as seguintes as teclas virtuais mais importantes:

UP, DOWN, LEFT, RIGHT
ESCAPE ou ESC
ENTER e RETURN
TAB
F1 até F12
INS, DEL ou DELETE
HOME, END
PAGEUP, PAGEDN
PRIOR, NEXT    -> sinonimos de pageup e pagedn
SNAPSHOT       -> printScreen

As teclas a seguir são usadas em conjunto com outras, por exemplo
ALT+A, CONTROL+F1

CTRL+
SHIFT+
ALT+

Exemplo:  chamar um edivox para editar o arquivo x.txt,
remover a primeira linha do texto, salvar e sair

executa "\winvox\edivox" &
espera 2
digita "x.txt"
espera 1
aciona "CTRL+Y"
aciona "F2"
espera 1
aciona "ESC"
aciona "S"
aciona "S"


c) clica {DUPLO, NULO} [x,y ou TELA x,y]

Executa um clique ou clique duplo de mouse numa posição.
A palavra NULO indica uma movimentação pura, sem clique.
O uso da palavra TELA indica que é uma coordenada absoluta de tela.
Se ela for omitida a coordenada é calculada em função da janela
atualmente ativa no Windows.

A coordenada superior esquerda da tela é (0, 0).

exemplo:
clica TELA 10, 590
espera 1
aciona "DOWN"
aciona "DOWN"
aciona "ENTER"
termina

O exemplo acima abre o menu iniciar e aciona a segunda opção de baixo para cima
(nota: tela configurada em 800 x 600).

d) le [MOUSE ou RATO] [x,y ou TELA x,y]

Obtém a posição do mouse, em função das coordenadas da tela, ou da janela ativa.
A coordenada superior esquerda da tela é (0, 0).


6.10) OPERAÇÕES COM INTERNET

    O scriptvox é capaz de realizar comunicações (um tanto limitadas)
através de TCP/IP. Apesar desses limites, o número de aplicações que é
possível construir é brutalmente grande, pois a maior parte dos
protocolos atuais usa a forma textual, muito adequada para processamento
com este programa.
    A única dificuldade provável é conhecer as mensagens válidas nos
diálogos executados pelos diferentes servidores (o que se chama de
protocolo), e mandar as mensagens segundo esse padrão.

a) internet [INICIA, TERMINA]

Este comando é obrigatório para estabelecer ou terminar a comunicação
via Internet.

exemplo:
internet INICIA
internet TERMINA

b) conecta #n ["valor" ou variavel] ["porta" ou variavel]

Conecta uma porta remota, associando-a a um arquivo.
Posteriormente, pode-se tratar a conexão exatamente como se
fosse um arquivo comum (não esquecer de fechar o arquivo).

exemplo:  pergunta a hora a um servidor remoto que horas são
(porta 13 TCP/IP)
internet INICIA
conecta #1 "intervox.nce.ufrj.br" 13
le #1 h
escreve h
fecha #1
internet TERMINA

exemplo: pergunta a um servidor POP3 quantas cartas existem para ser lidas
(nota: a maioria das respostas do servidor é ignorada)

internet INICIA
conecta #1 "caec.nce.ufrj.br" 110
lê #1 r
escreve #1 "USER upgrade"
lê #1 r
escreve #1 "PASS dosvoxrnp"
lê #1 r
escreve #1 "STAT"
lê #1 r
    escreve "--- resposta sobre conteúdo de cartas do servidor ---"
    escreve r
escreve #1 "QUIT"
lê #1 r
internet TERMINA

c) serve #n ["porta" ou variavel]

Este comando permite a criação de um servidor TCP/IP.
Uma vez que alguém acesse esta porta, o programa abrirá
automaticamente o arquivo #n no qual se pode escrever e
ler, estabelecendo a conversa com o parceiro.

exemplo:  envia uma mensagem para quem acessar a porta 2000
internet INICIA
serve #1 2000
escreve #1 "Oi, é um prazer falar com você"
lê #1 x
escreve "Parceiro falou o seguinte"
escreve x
fecha #1
internet TERMINA

d) observa #n [variavel]
   0: porta TCP/IP não requer atenção
   1: porta requer leitura

    Este comando serve para permitir que um programa não fique preso a
uma recepção de dados (comando lê). Quando o programa quiser saber se
chegou alguma mensagem, pode observar e verificar. quando ocorre uma
desconexão remota, existe a indicação
   que a porta requer leitura. Assim use o comando
   checa para verificar se houve um fechamento do arquivo.

exemplo:
internet INICIA
conecta #1 "caec.nce.ufrj.br" 110

repete v 10
    observa #1 s
    se s <> 0 desvia @chegoualgo
    escreve "esperando mais um segundo"
    espera 1
fim repete

escreve "parceiro ficou mudo, vou-me desconectar"
desvia @fim

@chegoualgo
    lê #1 x
    escreve "Parceiro falou o seguinte"
    escreve x

@fim
   fecha #1
   internet TERMINA

d) ip [LOCAL, REMOTO] #n [variavel]

   O comando IP serve para obter o número IP da conexão, tanto do lado
local quanto remoto.  A conexão precisa ter sido aberta anteriormente
com um comando conecta ou serve.

exemplo:
internet inicia
conecta #1 "www.ig.com.br" 80
ip local #1 l
ip remoto #1 r
escreve l
escreve r
fecha #1
internet termina


6.11) MSAA (MICROSOFT ACTIVE ACCESSIBILITY)

O Windows fornece informações sobre o que é exibido na tela,
por meio de um sistema chamado MSAA.
Para acessar essas informações, você pode:
.perguntar qual o objeto que está na posição x,y (Captura)
O comando para isso é
MSAA captura x y

. pedir ao windows que fique monitorando os eventos como cliques
de mouse para depois indicar o elemento que foi atingido.   Os comandos
para iniciar e finalizar esta monitoração são:
MSAA monitora
MSAA fim
MSAA CHECA s

Este último comando (CHECA) verifica se houve algum evento pode-se usar
quando a variável = 0 não ocorreu nenhum evento na tela do Windows.

Nota: é obrigatório executar este comando CHECA de tempos em tempos para
que a monitoração da tela seja copiada para os buffers internos do scripvox.

Pode por meio do Scriptvox obter o nome do elemento, o seu código, tipo,
estado, valor e posição.

Os comandos para isso são:
MSAA nome [variavel]
MSAA codigo [variavel]
MSAA tipo [variavel]
MSAA estado [variavel]
MSAA valor [variavel]
MSAA area  [variavel x] [variavel y] [variavel larg] [variavel alt]

Exemplos:
1) o programa a seguir lê continuamente o nome dos elementos da tela
sobre o qual o mouse está-se posicionando.

@loop
    lê mouse tela x y
    MSAA captura x y
    MSAA nome n
    MSAA valor v

    se a <> n
        escreve n
        seja a n
    fim se

    observa teclado t
    se t = 0 desvia @loop
termina

MSAA monitora
@loop
    MSAA checa c
    se c = 1
        MSAA nome n
        se a <> n
            escreve n
            seja a n
        fim se

    observa teclado t
    se t = 0 desvia @loop
MSAA fim
termina


6.12) MENUS

Para interagir com o computador, freqüentemente faz-se uso de
um menu de opções controlado com as setas.  Os menus são criados
na tela fornecendo as suas opções.  O comando menu executa
pode ser chamado várias vezes para realizar diversas operações
sobre o mesmo menu. Assim quando alguma letra é pressionada, o comando
menu executa retorna os valores abaixo:

Os comandos são:
menu CRIA xmin ymin xmax ymax
menu ADICIONA ["valor" ou variavel]
menu EXECUTA [variavel] [variavel] [variável]    { rsão etornados
respectivamente: número do item,                                                     letra teclada e texto do item }
menu TERMINA

Exemplo:
fundo 0
tela limpa
fundo 6
menu CRIA 1 1 30 3
menu ADICIONA "primeira opção"
menu ADICIONA "segunda opção"
menu ADICIONA "terceira opção"
menu EXECUTA n l t
fundo 0
menu TERMINA
escreve "Item escolhido " n
escreve "Letra teclada " l
escreve "Texto " x


7) CÓDIGOS RETORNADOS PELAS TECLAS

Os códigos gerados pelo comando LÊ com terminador & e pelo menu executa
são os seguintes, sempre
precedidos por #0, por exemplo "#0#59".

F1=#59;
F2=#60;
F3=#61;
F4=#62;
F5=#63;
F6=#64;
F7=#65;
F8=#66;
F9=#67;
F10=#68;
F11=#69;
F12=#70;
ALT F1=#104;
CONTROL F1=#94;
CONTROL F2=#95;
CONTROL F3=#96;
CONTROL F4=#97;
CONTROL F5=#98;
CONTROL F6=#99;
CONTROL F7=#100;
CONTROL F8=#101;
CONTROL F9=#102;
CONTROL F10=#103;
CONTROL F11=#104;
CONTROL F12=#105;
INSERT=#82;
DEL=#83;
HOME=#71;
END=#79;
PGUP=#73;
PGDN=#81;
CIMA=#72;
BAIXO=#80;
ESQ=#75;
DIR=#77;
ENTER=#13;
BACKSPACE=#8;
ESC=#27;
TAB=#09;
CONTROL PGUP =#132;
CONTROL PGDN=#118;
CONTROL ESQ=#115;
CONTROL DIR=#116;
CONTROL UP=#113;
CONTROL DOWN=#114;
CONTROL BACKSPACE=#127;
CONTROL ENTER=#10;
SHIFT INSERT=#$FE;
CONTROL INSERT=#$FF;