CANTINHO DA PANDORA





SEIS PONTOS DE UMA REVOLUÇÃO SISTÊMICA

Por Joana Belarmino.

INTRODUÇÃO

A manhã de sábado é tranquila e plena de sol, como o são quase todas as manhãs de sábado dos verões de João Pessoa. Depois de haver tomado o café, sento-me à minha mesa de trabalho diante do computador e antes de iniciar o que chamei de "introdução" deste ensaio, dou uma olhada no correio eletrônico, navego um pouco pelos principais jornais do país, "visito" páginas científicas do meu interesse, consulto meu saldo bancário.
Vou até à página da Puc, de onde recolho as últimas atualizações sobre o congresso de semiótica. Finalmente retomo a introdução do meu tema de trabalho, a revisar esse primeiro parágrafo.
Descrevera nele, a rotina comum de uma estudante de posgraduação, e as interfaces usuais do início do século XXi, em que o computador tornou-se uma ferramenta rotineira. O que me surpreende porém, e me emociona,é o fato de eu ser uma pessoa cega, que ao lado de todas as pessoas cegas das chamadas "culturas letradas", tem sua história "evolutiva", do ponto de vista da sua inlusão nessa cultura "letrada" comprimida em um lapso tão curto de tempo. Pois é certo que a história da "alfabetização" desses indivíduos, ou por outra, a estratégia que provocaria um "salto de qualidade" no processo de refinamento e especialização do sentido do tato como um canal privilegiado para a percepção das pessoas cegas não completou ainda duzentos anos.
Mas esse lapso de tempo só ganha importância se for apreciado não do ponto de vista da datação fria dos calendários e da história tradicional, mas antes, se estiver aliado à própria história da evolução da espécie humana no planeta. (.......)

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