HISTÓRIA DO SOROBAN
O soroban teve sua origem no ábaco que é um instrumento de
cálculo característico dos povos orientais. Já era utilizado bem
antes da era cristã. Foi levado da China para o Japão por Kambei Moori,
autor do primeiro livro sobre o assunto, denominado Embrião do Soroban,
em 1662.
No Brasil, o soroban foi introduzido em 1908, pelos imigrantes
japoneses, que o consideravam indispensável na resolução de cálculos
matemáticos. Sua divulgação, entretanto, só ocorreu em 1956, com
a chegada do professor Fukutaro Kato.
O soroban é vantajoso como material de apoio ao ensino da
matemática por ser um recurso perceptível tátil, portátil, de fácil
manejo e de custo reduzido. Com ele o estudante aprende
concretamente os fundamentos da matemática, as ordens decimais e
seus respectivos valores, as quatro operações e mesmo cálculos
mais complexos.
A difusão desse material entre educandos portadores de
deficiência visual ocorreu a partir das adaptações propostas por Joaquim
Lima de Moraes.
Com este recurso, os alunos cegos acompanham o ritmo das
atividades de matemática desenvolvidas em classes comuns ou em situações
da vida diária. Esse material, pela possibilidade de ser também
utilizado por todos alunos, favorece a integração e interação
entre os alunos cegos e os demais colegas de turma.
O Soroban constitui-se de um conjunto de contas móveis, formando
agrupamentos por classes e ordens. É um material de apoio pedagógico, de
forma retangular, contendo 21 eixos, divididos em duas partes,
no sentido longitudinal, por uma régua, na qual há seis pontos
em relevo, separando-o em sete classes, cada uma com três
ordens. Em cada eixo, há cinco contas. Na parte superior e mais
estreita, há uma que, quando se junta à régua, possui valor
cinco; na parte inferior, a mais larga do eixo, há quatro contas
que, quando colocadas juntas à régua, apresentam o valor da ordem
correspondente, ou seja, se estiverem no eixo ou ordem das unidades
simples, cada conta representa o valor um.
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